Entrevista ao fundador do
itinerário neocatecumenal, após a audiência com o Santo Padre na Sala Paulo VI.
Roma, 06 de Março de 2015 (Zenit.org) Salvatore
Cernuzio
É difícil descrever a emoção que emerge dos olhos de Kiko
Argüello. As palavras proferidas hoje pelo Papa Francisco para o Caminho
Neocatecumenal, iniciado por ele, foram um grande incentivo para este
“itinerário de formação cristã válido para os tempos modernos”, como o definiu
São João Paulo II. Assim como Wojtyla, mas também Bento XVI, e, em sua época,
Paulo VI, também Bergoglio deu a bênção da Igreja à obra de evangelização que o
Caminho leva adiante há cerca de meio século em todos os cantos do globo,
especialmente através das famílias. E pensar que tudo nasceu de uma pequena
semente plantada nas periferias de Madrid, efetivamente faz graça. Porque, como
disse Kiko para ZENIT na entrevista logo após a audiência “como Deus é bom
conosco”.
ZENIT: Após esta audiência com o Papa, o que se espera do
Caminho Neocatecumenal?
Kiko:
Nos próximos meses daremos a volta ao mundo para os encontros vocacionais.
Estarei na Itália, em Gênova, Palermo e talvez em Macerata, e também na
Espanha. A novidade é que iremos também à África. Porque eu tenho tantos irmãos
e irmãs que me pedem: "Kiko, quando você vem para a África?". São
pessoas pobres, humildes, muito atraídas pelas palavras de Cristo: "Vem e
segue-me!". E também eles esperam viver um encontro onde alguém lhes diga:
"Há famílias para a missão?", para se levantar e sair. Portanto,
estamos organizando um grande encontro com cerca de 25 mil pessoas. Vamos
ver...
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