ROMA, 16 Mai. 16 / 05:00 pm (ACI).- Na medida em que se aproxima a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a ser realizada entre os dias 26 e 31 de julho em Cracóvia (Polônia), aumenta a expectativa sobre o que acontecerá nesses dias e, de maneira especial, sobre como o Espírito Santo atuará.
Este último ponto foi abordado no mês passado por Danny Casey, chefe de operações da JMJ realizada em 2008 em Sidney (Austrália), em uma conferência organizada na Universidade Jaguelónica em Cracóvia sobre a Jornada Mundial da Juventude.
Em sua intervenção, indicou que a oração é a melhor forma através da qual os organizadores podem “promover” a ação do Espírito durante a JMJ.
“Em algumas ocasiões teremos a sensação de acreditar que as coisas não ‘fluem’; vocês experimentarão muitas mudanças inesperadas, perceberão que há forças que não desejam que isto se realize e a única maneira de ultrapassar estes obstáculos é a oração. Logo, oração por um lado e trabalho árduo pelo outro. Estes dois elementos são inseparáveis”, manifestou Casey.
Em seguida disse que “com Deus poderemos fazer muito mais do que poderíamos fazer somente pelas nossas forças. Devemos dar tudo de nós mesmos, até a última gota e para isso precisamos de força espiritual e oração. Podemos começar e terminar cada reunião com a oração pela JMJ; poderíamos convidar as autoridades civis para que rezem conosco, a fim de que sejam conscientes de que durante a Jornada, serão servidores de Deus e da Igreja”.
Por outro lado, em relação à segurança e ao ambiente de temor devido aos atentados de Bruxelas e Paris, Casey comentou que antes da JMJ de Toronto em 2002 passaram pela mesma situação, porque um ano antes ocorreu o atentado contra as Torres Gêmeas em Nova Iorque (Estados Unidos).Entretanto, o então Papa João Paulo II escreveu uma carta ao Pe. Thomas Rosica, que organizava o evento, na qual lhe disse: “Agora mais do que nunca precisamos da JMJ”.
Nesse sentido, Casey expressou: “Agora mais do que nunca precisamos nos reunir como crentes, precisamos nos reunir e nos encontrar no louvor e na oração. Podemos assegurar que as autoridades civis tomarão todas as precauções em relação à segurança”.
A respeito das pessoas que não poderão participar da JMJ na Polônia, Casey indicou que em 2008 passaram por uma situação semelhante, pois o evento aconteceu na Austrália e nem todos puderam viajar.
“Se for possível participar de maneira física, a JMJ é uma viagem maravilhosa, que vai muito além da nossa imaginação, mas se não puderem estar presentes, não duvidamos que o Espírito Santo trabalhará à distância. Digo aos jovens que participam em alguma comunidade em sua diocese, procurem e compartilhem o material disponível na página, sigam as transmissões online”.
Nesse sentido, Casey comentou que a “missão” dos meios de comunicação é ajudar as pessoas que não puderem estar presentes a fim de que vivam a experiência da JMJ à distância.
Os organizadores da JMJ na Polônia contam com a participação de mais de dois milhões de peregrinos. As inscrições serão realizadas até o dia 30 de junho.
ACI DIGITAL
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