+ Sergio da Rocha Cardeal Arcebispo de Brasília |
O que ocorreu com os apóstolos continua a acontecer também na vida dos discípulos de hoje. Em nossa época, é ainda mais forte a tendência em querer estar acima dos outros, em buscar vantagens e viver para si. Jesus continua a nos ensinar e a nos convidar a fazer a experiência de uma vida nova, na qual a grandeza está em ser o “último de todos e aquele que serve a todos”. Ele continua a nos mostrar uma criança, convidando-nos a acolher os pequenos e fragilizados. A criança simboliza quem necessita de cuidado e proteção, pela sua vulnerabilidade, quem é desprovido de bens e de segurança. Acolher de modo fraterno, valorizar e defender quem vive nesta condição significa acolher o próprio Jesus, conforme as suas palavras. Quem acolhe Jesus na Eucaristia deve estar disposto a acolher também aos irmãos, a começar dos pequenos, dos pobres, dos enfermos e fragilizados. O desafio de compreender e viver o Evangelho, hoje, pode ser superado na medida em que nos dispomos, de fato, a viver como discípulos e discípulas de Jesus Cristo, caminhando com ele nas alegrias e dores, falando com ele por meio da oração, escutando a sua sua Palavra e esforçando-nos para colocá-la em prática. Se ainda não conseguiu, comece a ler diariamente ao menos um breve trecho da Bíblia, rezando e meditando com ele.
Nos diversos campos da vida social, em nosso tempo, torna-se ainda mais necessário o testemunho cristão de humildade, serviço, acolhida e atenção aos pequenos, conforme o ensinamento de Jesus. Espera-se, especialmente dos que atuam na política, a honestidade e o serviço efetivo em favor da população. Sejam, de fato, “servidores” do bem comum, “aqueles que servem a todos”.
Nos diversos campos da vida social, em nosso tempo, torna-se ainda mais necessário o testemunho cristão de humildade, serviço, acolhida e atenção aos pequenos, conforme o ensinamento de Jesus. Espera-se, especialmente dos que atuam na política, a honestidade e o serviço efetivo em favor da população. Sejam, de fato, “servidores” do bem comum, “aqueles que servem a todos”.
Neste período eleitoral, é importante recordar-se do apelo insistente da Igreja pela paz, pelo diálogo e o respeito entre todos, jamais recorrendo à violência. “Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5,9).
Arquidiocese de Brasília / O Povo de Deus.
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