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quinta-feira, 9 de julho de 2020

O jejum dos Apóstolos (Parte 3): como os Apóstolos sofreram


Apologética

Como os Apóstolos sofreram
A pregação dos Apóstolos trouxe ainda mais pessoas para a comunhão dos seguidores de Cristo. Ela também atraiu a atenção das autoridades, que responderam aprisionando os Apóstolos, “Mas um anjo do Senhor abriu de noite as portas do cárcere e, conduzindo-os para fora, disse-lhes: ‘Ide, apresentai-vos no templo e pregai ao povo as palavras desta vida’” (Atos 5,19-20).
Os Apóstolos retornaram à área do templo e continuaram a contar às pessoas acerca do Senhor Jesus. Quando o sumo sacerdote ouviu isso, ele os teve trazidos de volta à sua presença. E, então, “o sumo sacerdote os interrogou, dizendo: ‘Expressamente vos ordenamos que não ensinásseis nesse nome.’” (Atos 5,27-28).
São Pedro respondeu pelos outros Apóstolos com palavras que seriam ecoadas por incontáveis Cristãos desde então: vós dizeis “fique quieto”, mas Deus diz “Sê minha testemunha”. Claramente, “Importa obedecer antes a Deus do que aos homens” (v.28). Os Apóstolos foram agredidos e lhes foi ordenado que não falassem no nome de Jesus. Nós lemos como os Apóstolos se rejubilaram “por terem sido achados dignos de sofrer afrontas pelo nome de Jesus. E todos os dias não cessavam de ensinar e de pregar o Evangelho de Jesus Cristo no templo e pelas casas” (vv.41-42).
Desde então, cristãos têm tido de fazer escolhas semelhantes, pois a Igreja tem sido oprimida em todos os lugares, mais cedo ou mais tarde, onde tentou espalhar o Evangelho. Pessoas enfrentaram a tortura, a perda de suas propriedades, a aprisionamento; tudo isso para não negarem Cristo. Começando pelo primeiro mártir, Santo Estevão (cf. Atos 6,8-7.60), eles também deram suas vidas.
Nos últimos cem anos, os Cristãos têm experimentado onda após onda de perseguição em larga escala: no Império Otomano, na União Soviética, na África e no Oriente Médio. Na Europa e na América alguns fiéis experimentaram discriminação por causa de sua fé ou até mesmo por terem escolhido carregar crucifixos em seus pescoços publicamente. Mas, como os Cristãos já haviam dito nos dias primeiros da Cristandade: a perseguição é como a água para o jardim que é a Igreja, tornando-a capaz de aprofundar seu comprometimento para com Cristo, seu Senhor.
  • Nossa Igreja chama alguns dos que sofreram por Cristo “Grandes Mártires” porque seus sofrimentos foram muito severos. Aprenda sobre os Grandes Mártires Jorge e Dimitrios, do tempo da perseguição romana, e os venere.
  • Em 2015, completaram-se 100 anos desde o Genocídio Armênio. Em 1915, os turcos otomanos buscaram exterminar todos os Armênios, que eram de maioria Cristã. Acenda uma vela em memória daqueles que nele sofreram e morreram.
  • Durante o século XX, ateus militantes na União Soviética e na Europa Oriental mataram 12 milhões (os Novos Mártires da era soviética) e torturaram incontáveis outros fiéis. Acenda uma vela em memória deles.
  • Hoje, militantes islâmicos (Isis no Oriente Médio e boko haram na África) estão matando Cristãos, destruindo suas igrejas, casas e negócios. Reze diariamente por aqueles que sofrem por sua Fé na Ásia, África e em todo o mundo, através da intercessão dos Apóstolos e Mártires.
  • Discuta com as crianças: Os Apóstolos fizeram algo de errado para merecerem ser castigados? Isso te lembra de alguém que foi punido e era completamente inocente? Diga que quem sofre por sua Fé em Cristo é como o Cristo.
  • Rezem juntos os versos seguintes: “A vós, Seus amigos que partiram para o Repouso, o Cristo concede coroas imperecíveis e vos enche com a contemplação de Deus. Implorai a Ele agora que salve todas as Igrejas”
Veritatis Splendor

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF