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sábado, 18 de julho de 2020

O jejum dos Apóstolos (Parte 6): a Igreja dos Apóstolos é Santa

A Igreja dos Apóstolos é Santa

A Igreja dos Apóstolos é Santa
Quando pensamos na Santidade da Igreja, geralmente pensamos nos Santos, e o fazemos corretamente. Mas, quais Santos? Para os Apóstolos, um “santo” era qualquer um ligado ao Único Santo através do Batismo. Assim, São Paulo escreveu: “Mas, agora, estou indo a Jerusalém para ministrar aos Santos” (Romanos 15,25). Somos todos “santos” – participando na Santidade de Cristo, na Vida da Trindade, como “participantes da natureza divina” (2Pedro 1,4).
Os Apóstolos ensinaram que a nossa união com o Único Santo, causa consequências em nossas vidas. Nosso Batismo afeta o que somos e aquilo que devemos fazer. Em primeiro lugar, nós devemos viver vidas santas: “A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações, pois está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (1Pedro 1,15-16). Ser santo em toda a nossa conduta significa que tudo aquilo que fazemos deveria refletir nosso relacionamento com Deus. Nós deveríamos ser uma benção onde quer que estejamos – em nosso local de trabalho, em nossa vida social e, especialmente, em nossas casas.
São Pedro nos ensina também que a Igreja é um povo santo com um propósito: “Vós, porém, sois uma raça escolhi¬da, um sacer¬dócio régio, uma nação santa, um povo adquirido para Deus, a fim de que publiqueis as virtudes daquele que das trevas vos chamou à sua luz maravilhosa” (1Pedro 2,9). Nosso propósito como nação santa de Deus é louva-lO como nosso Salvador, o que nós fazemos sempre que nos unimos para adoração ou rezamos, mesmo em nossas próprias casas, em Unidade de Espírito com Igreja.
São Pedro chama a Igreja – os santos – de povo sacerdotal. Como os sacerdotes no templo do Antigo Testamento sacrificavam animais e outras oferendas a Deus, nós também somos chamados a oferecer sacrifício: “Achegai-vos a ele, pedra viva que os homens rejeitaram, mas escolhida e preciosa aos olhos de Deus; e quais outras pedras vivas, vós também vos tornais os materiais deste edifício espiritual, um sacerdócio santo, para oferecer vítimas espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo” (1Pedro 2,4-5). Nosso sacrifício é espiritual, sem o derramamento de sangue. É a Eucaristia que nós oferecemos “em tudo e por tudo” em união com Cristo e Seu povo.
A Igreja, então, é um povo sacerdotal com um chamado santo, uma comunhão de santos que inclui a Mãe de Deus, os Apóstolos, os Mártires, todos os que partiram antes de nós e, também, nós mesmos. A Igreja é Santa e nós somos essa Igreja.
  • A Igreja é um “povo santo”. O que na sua vida reflete e o que não reflete essa santidade?
  • A Igreja é um “sacerdócio régio”. Considere viver esse sacerdócio, em casa também, através da adoração frequente. Busque conhecer a Regra de Oração de São Pacômio.
  • Ajude as crianças a cantar os louvores de Deus, ensinando-as cânticos da Divina Liturgia, de Vésperas ou de outros Ofícios que vocês frequentem.
  • Reze para que o Senhor preserve e fortaleça as Igrejas que sofrem no Oriente Médio, que foi Evangelizado pelos Apóstolos.
  • Rezem juntos o seguinte verso: “Em Vosso Amor, a Assembleia dos Santos se reuniu, rejubilando-se em Vós. Com corações puros e jubilosos, eles dançam com os anjos no Céu na eterna celebração diante de Vós, o Senhor e Deus de todos”.
Veritatis Splendor

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF