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Redação (28/08/2020 17:18, Gaudium Press) A bandeira sempre foi o símbolo que buscou sintetizar, caracterizar, exprimir e representar em cores e formas o ideal e as convicções de uma determinada nação, povo ou instituição.
Dar importância, ou…?
Há certo tempo que tomei a resolução de adquirir três bandeiras para colocá-las no saguão de entrada do meu escritório. Fiz todo o necessário para que ficassem prontas para o dia 7 de setembro, independência do Brasil.
Sempre gostei muito de símbolos e, por isso mesmo, sou muito sensível a eles. Enquanto se fabricavam as bandeiras com os tecidos que escolhi, fui à compra dos suportes necessários para compor a panóplia. Ao chegar em casa, fui verificar a qualidade do material e limpá-lo. Já começava a desempacotar o último mastro quando, sentado numa cadeira de vime, parei por alguns segundos. Uma frase me havia chamado a atenção como nunca antes. Tenho certeza de ter visto aquela frase milhares de vezes na vida, porém, jamais ela tinha tomado tanto significado a meus olhos.
Pasme o leitor! A frase é tão comum que não me surpreenderia se um taxista dissesse tê-la visto mais vezes durante o dia do que placas de trânsito.
Sinceramente, por um momento fiquei hesitante. À primeira vista, não havia nada, era a simples inscrição “made in China”; mas na minha imaginação estava montada a panóplia com uma bandeira vermelha, um martelo e uma foice. Que arrepio!
Aquilo era um símbolo? Tratava-se de uma propaganda? Um anúncio? Um slogan? Uma mensagem? Infelizmente até agora – momento em que escrevo este artigo – não posso dar uma resposta afirmativa ou que descarte por completo essas hipóteses. Seria o caso de dar importância? Haveria algum símbolo em desfraldar a bandeira do Brasil sobre uma haste chinesa? Pensando mais um pouco e conferindo a proveniência de diversos materiais de minha casa, concluí: se continuarmos assim, dentro de pouco tempo, o mundo inteiro será um mundo “fabricado na China”.
Onde encontrar a ordem e o progresso?
Houve tempo em que o Brasil chamou-se Terra de Santa Cruz. Houve também uma época em que a inscrição da bandeira nacional era “In hoc signo vinces” (Por este sinal vencerás, em latim), fazendo menção à Cruz de Cristo, no entanto, em certo momento, optou-se pela “ordem” e pelo “progresso”. Graças a Deus, em nossa bandeira ainda se conserva uma constelação que ao menos faz lembrar uma cruz…
Ademais, nas últimas semanas, nada parece ser tão buscado em todo o mundo quanto isto que se propõe em nosso lábaro: “Ordem e Progresso”. Diante do caos gerado no mundo pelos mais diversos fatores – epidemias, enchentes, furacões, terremotos, corrupção, assassinatos, explosões inesperadas, escândalos políticos e eclesiásticos, desvios de dinheiro, atentados terroristas, profanações de igrejas etc, etc, etc. – dir-se-ia que os homens de todos os cantos do mundo como que se reuniriam debaixo de nossa bandeira para pedir a “ordem e o progresso”.
Por incrível que pareça, isso não aconteceu assim.
Certas vozes do mundo clamaram um novo regime internacional, baseado nos modelos de uma República Universal e – pasme novamente! – sob a bandeira da China.
Enfim, há quem aponte para o martelo e a foice da bandeira chinesa e diga com ares de promessa: “in hoc signo vinces”.
Ora, quanto tempo falta para que os católicos do mundo inteiro se deem conta disso e se reúnam debaixo da Cruz a fim de implantar o Reino de Cristo, verdadeira ordem e verdadeiro progresso? Se isso não acontecer em breve, preparemo-nos: o mundo inteiro será um mundo “fabricado” sob o molde comunista.
Por Cícero Leite
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