Veritatis Splendor |
- Autor: pe. Pat
- Fonte: St. Anthony Messenger – fev./2001
- Tradução Livre: Carlos Martins Nabeto
– Alguém em nosso grupo de estudos bíblicos recentemente perguntou: “Por que Jesus não escreveu nada durante o seu ministério? Por que não registrou para nós suas próprias palavras, assim como fez São Paulo?” Nosso grupo achou esta questão bem interessante e gostaria de uma resposta teológica…
Eis uma questão bem intrigante! Mas vamos supor, por um momento, que Jesus tenha deixado algo por escrito…
Se a obra de Jesus refletisse a cultura na qual ele viveu, será que algumas das concepções dessa cultura (ex.: que o sol girava em torno da terra) não fariam com que os leitores das épocas seguintes passassem a desacreditar de toda a sua mensagem? Poderia tal escrito inverter a fé comum desnecessariamente?
Mais: poderia essa obra fazer referências às armas nucleares e clonagens? Os cristãos poderiam crer que Jesus não tinha nada a dizer sobre essas coisas, se não as encontrassem claramente escritas em sua obra?
Quando as pessoas parariam de procurar esse escrito, sempre atualizado, se de fato existisse? Acaso tal escrito não provaria, de uma vez por todas, seus achismos e crenças particulares?
Talvez Jesus não tenha escrito nada porque os seus discípulos – daquele tempo e os de hoje – poderiam fazê-lo aplicando toda a sinceridade, dia após dia, por aceitarem as Boas Novas da fé. Se Jesus deixasse um escrito, certamente atrasaria o seu objetivo, pois as pessoas seriam tentadas a ignorar as testemunhas vivas do Evangelho em favor de Suas palavras escritas. Ora, para que tenham pleno efeito, as palavras de Jesus devem ser encarnadas nas vidas das pessoas de todos os tempos!
Portanto, temos que assumir que Deus considerou todas as opções disponíveis e, com certeza, escolheu a melhor.
Veritatis Splendor
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