S. Tarcísio, Roma |
Acólito
das catacumbas
A história de Tarcísio ocorreu no
século III. Naquela época, o imperador Valeriano perseguia os cristãos e
Tarcísio era um jovem acólito da Igreja de Roma, que frequentava as catacumbas
de São Calisto.
Certo dia, pensando que sua juventude seria o melhor abrigo para a Eucaristia,
ofereceu-se para levar o Pão consagrado aos prisioneiros e enfermos.
Apertado ao peito
Mas, ao longo do caminho, encontrou
alguns jovens pagãos. Ao perceberem que Tarcísio apertava alguma coisa ao
peito, tentaram arrancá-la. O menino não cedeu e, por isso, levou chutes e
alguns até o apedrejaram. No entanto, Tarcísio resistiu e consegue não deixar
profanar as hóstias. Estando já em fim de vida, um oficial pretoriano, que, às
ocultas, havia se convertido ao cristianismo, o socorreu e o levou ao sacerdote
da sua comunidade. Entre suas mãos cruzadas no peito, ainda se encontrava o
pequeno bornal com a Eucaristia.
Protomártir da Eucaristia
Após a sua morte, Tarcísio foi
enterrado nas catacumbas de São Calisto. Na epígrafe, foi inciso o ano 257, a
pedido do Papa Dâmaso.
Aa seguintes palavras, escritas nas catacumbas de São Calisto, chegam até nós
através de vários testemunhos, recordam o seu martírio: “Enquanto um grupo de
malvados se atirava contra Tarcísio, para tentar profanar a Eucaristia que
carregava consigo, ele, espancado à morte, preferiu perder a vida, ao invés de
entregar aos cães raivosos as Partículas celestes do Corpo de Cristo”.
Carne da sua carne
Uma tradição oral também fala sobre
este protomártir da Eucaristia, dizendo que, sobre o seu corpo, não foi
encontrado o Santíssimo Sacramento. Segundo esta tradição, a Partícula
consagrada, defendida com vida pelo jovem acólito, tornou-se carne da sua
carne. Esta foi a única Hóstia oferecida a Deus, que se uniu ao seu corpo.
Vatican News
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