CNJ: Reprodução |
O arcebispo da arquidiocese de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, foi nomeado, dia 17 de setembro, como um dos 19 membros do primeiro Observatório dos Direitos Humanos do Poder Judiciário brasileiro. O Observatório, criado no mesmo dia em que o seu colegiado foi constituído, é coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e presidido pelo presidente do órgão, o ministro Luiz Fux.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo Foto: Comunicação Arquidiocese de Belo Horizonte. |
Cabe ao Observatório a articulação da Justiça com instituições nacionais ou internacionais que atuem na área de proteção aos direitos humanos, assim como parcerias para intercâmbio de informações, experiências e projetos ligados à tutela dos direitos humanos. Para realizar suas atividades, o GT poderá convidar colaboradores eventuais para participar de reuniões, projetos ou outras iniciativas, sempre que houver necessidade.
Direitos humanos: valores universais
Os direitos humanos são valores universais, de todo ser humano, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição. Eles estão assegurados pela Constituição Federal brasileira e, também, em tratados e acordos internacionais assinados pelo Brasil. Ao ratificar esses textos, o Poder Público deve promover ações que garantam que esses direitos sejam cumpridos.
A criação do GT foi anunciada pelo ministro Luiz Fux em seu discurso de posse na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, na última quinta-feira, 10 de setembro. Na ocasião, o ministro apresentou cinco eixos de atuação do CNJ alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 e, entre eles, estavam a proteção dos direitos humanos e do meio ambiente.
Membros do Observatório
Também integram esta primeira formação do observatório, o ator Wagner Moura, enquanto embaixador da luta contra o trabalho escravo pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o frei David Raimundo Santos, da ONG Educafro, e a antropóloga Maria Manuela Ligeti Carbeiro, por suas atuações nas temáticas etnológica, da história e dos direitos dos índios e negros.
O Rosh da Congregação Judaica do Brasil, rabino Nilton Bonder, também faz parte do colegiado, além do presidente da AVON, Daniel de Almeida Gusmão Alves Silveira, que foi convidado em razão do trabalho do Instituto Avon na promoção e empoderamento da mulher e no investimento em ações sociais e projetos nessa temática.
Conheça:
Minuta de criação do primeiro Observatório dos Direitos Humanos do Poder Judiciário brasileiro.
Foto:
Reprodução do arquivo do CNJ
CNBB
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