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Cairo – Egito (20/10/2020, 15:15, Gaudium Press) Através de um decreto recentemente assinado pelo governo egípcio, 45 igrejas e 55 edifícios contíguos a elas foram reconhecidos como tendo plena observância com as disposições que regem a construção de locais de culto cristão no país.
Com esse reconhecimento legal aumenta para 1738 o número de igrejas e edifícios eclesiásticos agora legalizados pelo governo. Eles haviam sido construídos sem as licenças necessárias impostas pelo processo de “legalização” de igrejas no passado.
Autoridades egípcias legalizam igrejas cristãs e mostram desejo de regularização das igrejas cristãs
As providências tomadas pelas autoridades competentes confirmam a adequação integral das igrejas cristãs às normas para a construção de tais edifícios e demonstram a determinação com que as autoridades egípcias realizam o projeto de regularização das igrejas.
Nas últimas décadas, muitas igrejas e capelas foram construídas espontaneamente por todo o Egito, sem a autorização que o Estado exige.
E, agora, esses mesmos edifícios, erguidos por comunidades cristãs locais, estão sendo usados por grupos islâmicos como pretexto para a violência sectária.
A aplicação estrita dessa Lei de 1934 impediu a construção de igrejas em cidades e vilas habitadas por cristãos
A atual lei sobre locais de culto de agosto de 2016 representou um passo objetivo para as comunidades cristãs egípcias se forem comparadas às chamadas “10 regras” adicionadas em 1934 à legislação otomana pelo Ministério do Interior.
Essa lei de 1934 proibia, entre outras coisas, a construção de novas igrejas próximas a escolas, canais, prédios governamentais, ferrovias e áreas residenciais.
Em muitos casos, a aplicação estrita dessas regras impediu a construção de igrejas em cidades e vilas habitadas por cristãos, especialmente nas áreas rurais do Alto Egito. (JSG)
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