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Oportunidade para descobrir a Eucaristia como experiência do povo
A apresentação contou com a presença do Cardeal Angelo De Donatis, vigário da Diocese de Roma, que, após ressaltar que esta nova edição do Missal é fruto de 18 anos de trabalho, afirmou ainda que essa é uma “ocasião para descobrir na Missa o polo essencial, a ocasião imprescindível para gerar relações autênticas, sãs, aderidas ao Evangelho”.
Segundo o purpurado, esta é uma oportunidade “para descobrir a Eucaristia como experiência do povo. Diria que será um momento privilegiado do nosso estarmos juntos. O Missal nos remete mais uma vez à comunidade, à experiência do povo. E a Eucaristia é a resposta do povo ao amor envolvente do Pai”.
Não se trata de um novo Missal, mas de uma nova edição
Já para o Bispo de Castellaneta, Dom Caludio Maniago, presidente da Comissão Litúrgica da Conferência Episcopal Italiana, que também esteve presente na cerimônia, a nova edição do Missal exigiu “um trabalho longo, complexo e delicado que teve seu início em 2002”.
O prelado explicou ainda que as novas traduções do Pai Nosso e do Glória já se encontram na nova edição, em seguida frisou que não se trata de “um novo Missal, mas de uma nova edição”.
Convite para redescobrir a beleza e a fecundidade da Eucaristia
“É um presente precioso oferecido à toda comunidade para que se converta em um convite à cada um para redescobrir a beleza e a fecundidade da Eucaristia”, assegurou, salientando que “ajudará as comunidades a celebrar a Eucaristia no sulco do Concílio Vaticano II”.
A nova edição do Missal se tornará de uso obrigatório somente a partir de 4 de abril de 2021, Páscoa da Ressurreição. Entretanto, as comunidades que desejarem já podem utilizá-lo. (EPC)
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