AFP PHOTO / OSSERVATORE ROMANO |
“O Deus do futebol é argentino, e agora o papa também é”, comemorou Maradona na ocasião em que seu compatriota Jorge Mario Bergoglio foi escolhido como Papa.
Diego Armando Maradona teve uma carreira marcada por inúmeras polêmicas. Por certo, o craque argentino parecia gostar de soltar “frases de efeito”. Principalmente quando se via cercado por jornalistas. Da mesma forma, Maradona não se importava com sua reputação. No entanto, não conseguia ficar longe dos holofotes.
De fato, os excessos que faziam parte de seu estilo de vida sempre foram manchetes de tabloides – assim como seus grandes feitos em campo. Surpreendentemente, essa imagem de briguento, desbocado e fanfarrão se desbotou nas últimas décadas. Ao passo que deixou os gramados, o ex-camisa 10 da equipe argentina de futebol já não alimentava a imprensa com grandes controvérsias.
Como técnico de times menores, Maradona continuava ativo. Mas o desempenho das últimas equipes que liderou não o fez retornar às manchetes. Eventualmente, sua presença em jogos de Copa do Mundo e seus encontros com o Papa Francisco lhe garantiram breves momentos de protagonismo frente às lentes. Entretanto, as mais recentes notícias sobre Maradona repercutiam seus problemas de saúde.
Maradona: um craque redimido
Em março de 2013, quando Jorge Mario Bergoglio foi escolhido como Papa, Maradona declarou: “O Deus do futebol é argentino, e agora o papa também é”.
E, já naquela época, Maradona parecia ter encontrado sua redenção. Os olhares mais atentos podem facilmente notar a mudança no semblante em todos os momentos em que ele foi fotografado ao lado de seu compatriota.
Ele e o Pontífice se encontraram algumas vezes. Além disso, Maradona sempre aceitou participar das “Partidas pela Paz”, cujos lucros eram destinados para uma instituição de caridade papal voltada à educação em países em desenvolvimento.
Encontro entre Maradona e Papa Francisco
Por tal razão, Maradona viajou a Roma várias vezes. Uma dessas ocasiões ocorreu em 01 de setembro de 2014, no Vaticano. Naquele dia, Maradona presenteou o Papa com uma camisa de futebol autografada por ele. Nela estava bordado o nome “Francisco”, e havia também a seguinte dedicatória: “Ao Papa Francisco, com todo o meu afeto e (votos de) muita paz no mundo”.
Aleteia
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