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Nos tempos do rei Davi, era guarnecida de muros de defesa. Apesar disso esteve durante algum tempo nas mãos dos filisteus (2Sm 23, 14-15). Roboão reforçou-lhe os muros (2Cr 11, 6). Após o cativeiro, os judaítas que voltaram com Zorobabel nela se fixaram (Esd 2, 21; Ne 7, 26). De acordo com a profecia de Miquéias (5, 2), seria lugar de nascimento do Messias. Segundo os evangelistas Mateus e Lucas foi em Belém que nasceu Jesus. Aos pastores que guardavam as vigílias nas suas vizinhanças foi anunciado o seu nascimento (Lc 2, 1-18). Muitas crianças de Belém foram assassinadas por Herodes que queria atingir a vida do Filho de Maria (Mt 2, 1-18).
O imperador Adriano (117-138) profanou o lugar fazendo construir um santuário pagão em honra de Adônis e Vênus. A gruta já era conhecida e venerada pelos cristão antes da era constantiniana, sendo registrada por Justino (c. 100-165) e Orígenes (c. 185-253). A comunidade cristã, apesar da profanação, não abriu mão do direito sobre a "gruta mística" mantendo a tradição a seu respeito. O imperador Constantino (c. 280-337) ergueu no lugar uma basílica em honra da Natividade de Jesus, que se tornou um dos pontos mais visitados pelos peregrinos cristãos.
A cidade de Belém foi um dos grandes centros da vida monástica. Em 384, São Jerônimo nela fixou residência. Durante 36 anos viveram nessa cidade Santa Paula, Santo Eustáquio, Fabíola e numerosas outras mulheres da aristocracia romana. Depois de ter sido tomada pelos samaritanos, a cidade foi restaurada por Justiniano.
Continua...
Dicionário Enciclopédico das Religiões
Editora Vozes
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