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A 300 metros a leste da basílica encontra-se a "Gruta do leite", que é um santuário venerado pelos cristãos de todos os ritos e pelos muçulmanos. Ao norte da cidade, a caminho de Jerusalém, está um dos lugares santos judeus, o "Túmulo de Raquel". Segundo a tradição, Jacó, sentindo a proximidade do exílio para os seus descendentes, enterrou Raquel sua esposa, nesse local, para que ela pudesse reconfortar sua dor. O edículo como cúpula ergue-se à beira da estrada que liga Jerusalém a Hebron.
Pelo lado do oriente, quase ao sopé dos muros começa o vale de Soroc, passando pelo lado de Elali (1Sm 17, 2). Ao sul, o vale que se abre segue em direção ao mar Morto. Desde 1967, Israel ocupa a cidade de Belém. Nela vivem numerosos cristãos que, na sua maioria, pertencem à Igreja grega. Por uma saída subterrânea da cidade chaga-se à gruta de S. Jerônimo onde ele redigiu a famosa Vulgata, versão latina da Bíblia, e viveu até os 88 anos.
De lá sobe-se até a igreja paroquial de Santa Caterina de Alexandria, com um convento franciscano anexo. Ela está separada da basílica por um muro. Três conventos circundam a basílica da Natividade: latino, ortodoxo e armênio. A antiga Belém de Judá está a poucos quilômetros da moderna Bet-Lahn, ao oriente de uma encosta que se eleva acima da cidade.
Dicionário Enciclopédico das Religiões
Editora Vozes
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