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Cairo – Egito (30/12/2020, 16:28, Gaudium Press) Nesses últimos dias de 2020, o governo egípcio aprovou o “reconhecimento pleno” de mais 62 igrejas e edifícios de propriedade da Igreja em conformidade com as disposições que regem a construção de locais de culto cristãos e edifícios de serviço ligados a eles.
As novas certificações de conformidade foram aprovadas pelo Primeiro Ministro Mostafa Madbouly, depois de um trabalho de verificação realizado pelo comitê governamental criado ad hoc para realizar o controle geral das construções de igrejas que surgiram espontaneamente nas últimas décadas sem autorizações governamentais e administrativas necessárias.
1800 locais destinados ao culto cristão já foram “legalizados”
O número de igrejas e edifícios de serviço que foram aprovados desde o processo de “legalização” de locais de culto cristãos construídos no passado sem as licenças necessárias chega agora a mais de 1.800.
O processo de verificação e regularização começou com a aprovação da nova lei sobre construção e gestão de locais de culto, ratificada pelo Parlamento egípcio em 30 de agosto de 2016.
Desde então, o Comitê Ad hoc do Governo se reuniu 18 vezes concedendo em cada ocasião a sua própria autorização para regularização jurídica de igrejas e edifícios de relevância eclesiástica até agora considerados total ou parcialmente ilegais do ponto de vista jurídico.
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O Comitê está encarregado de verificar se milhares de igrejas e locais de culto cristãos, construídos no passado sem as autorizações exigidas, atendem aos padrões estabelecidos pela nova lei.
A verificação geralmente resulta na regularização dos locais de culto.
Nas últimas décadas, muitas igrejas e capelas foram construídas espontaneamente em todo o território egípcio, sem todas as autorizações necessárias.
Pretexto para ataques islâmicos e violência sectária
Ainda hoje, esses edifícios, erguidos por comunidades cristãs locais sem autorização legal, continuam, vez por outra, a serem usados como pretexto por grupos islâmicos para fomentar atos de terrorismo e atos de violência sectária. (JSG)
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