Agência Ecclesia |
Lisboa – Portugal (14/01/2021, 12:15, Gaudium Press) Devido à “gravíssima situação” provocada pela pandemia do coronavírus, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) determinou hoje a suspensão ou adiamento de todas as celebrações de Batismos, Crismas e Matrimônios em todo o território português.
A decisão foi anunciada nesta manhã em um “Comunicado do Conselho Permanente da CEP”, a propósito do novo período de confinamento estabelecido pelas autoridades sanitárias do Estado português e que deve ser iniciado na próxima sexta-feira, dia 15 de janeiro.
“Celebrações, como Batismos, Crismas e Matrimônios, devem ser suspensas ou adiadas para momento mais oportuno, quando a situação sanitária o permitir”
No Comunicado da Conferência Episcopal Portuguesa os Bispos afirmam:
“Estamos conscientes da gravíssima situação de pandemia que vivemos neste momento, a exigir de todos nós acrescida responsabilidade e solidariedade no seu combate, contribuindo para superar a crise com todo o empenho”, indicam os bispos católicos.
A CEP ressalta em seu Comunicado que, tendo em conta as orientações governamentais decretadas para o novo confinamento, as comunidades católicas podem prosseguir “as celebrações litúrgicas, nomeadamente a Eucaristia e as Exéquias”, seguindo as normas publicadas em 8 de maio de 2020, de comum acordo com a Direção Geral da Saúde (DGS).
Ainda levando em consideração as normas atualmente estabelecidas, os Bispos portugueses determinam que “celebrações, como Batismos, Crismas e Matrimônios, devem ser suspensas ou adiadas para momento mais oportuno, quando a situação sanitária o permitir”.
Catequese: continuará sendo realizada em regime presencial, onde for possível observar as exigências sanitárias, onde não for possível, ela “pode ser por via digital ou cancelada”
A propósito da catequese, os prelados portugueses informam que “ela continuará (a ser realizada) em regime presencial, onde for possível observar as exigências sanitárias”.
Onde não for possível sua realização presencial, a Catequese “pode ser por via digital ou cancelada”.
A propósito de outras atividades pastorais os Bispos recomendam em sua nota distribuía hoje que elas “se realizem de modo digital ou sejam adiadas”.
Nossa celebração da fé abre-nos ao Deus da misericórdia e exprime o compromisso solidário com os esforços que procuram minimizar os sofrimentos, gerando uma nova esperança
O Comunicado da Conferência Episcopal Portuguesa termina com uma afirmação:
“A nossa celebração da fé abre-nos ao Deus da misericórdia e exprime o compromisso solidário com os esforços de todos os que procuram minimizar os sofrimentos, gerando uma nova esperança que, para além das vacinas, dê sentido e cuide a vida em todas as suas dimensões”.
A decisão governamental que renovou o estado de emergência não afeta “em caso algum”, “a liberdade de consciência e religião”
O primeiro-ministro português, Antônio Costa, ao anunciar nesta quarta-feira um novo confinamento, a partir das 00h00 de sexta-feira, afirmou que ele permite a celebração de cerimónias religiosas, de acordo com as normas da DGS.
A decisão governamental proposta pelo presidente da República ao Parlamento português, e que renovou o estado de emergência até 30 de janeiro, destaca que os efeitos da declaração não afetam “em caso algum”, vários direitos, entre eles “a liberdade de consciência e religião”. (JSG)
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