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Redação (29/01/2021 17:37, Gaudium Press) No momento em que aumentam os números de casos de pessoas infectadas pelo coronavirus, o cardeal escreve uma carta a toda a Diocese de Valência, dando palavras de alento, esperança e confiança em Deus.
“Não tenhais medo!” diz o cardeal, “em uma situação difícil, é a hora de avivar a fé e fortalecê-la. Muito me entristeci ao ler esta manchete no jornal: O esquecimento de Deus em plena pandemia.”
Diante disso, ele escreveu: “não podemos permanecer quase impassíveis, resignados e sem esperança. É a hora de Deus, que não nos deixa e nem permitirá que nos afundemos na pandemia.”
De fato, em todos os acontecimentos trágicos na história, a população se reunia nas igrejas ou fazia procissões para alcançar de Deus a paz e o afastamento dos flagelos. “O próprio Deus no-lo mostra em tantos testemunhos ao longo da história, em momentos difíceis e em provas, como acontece hoje.”
A Eucaristia
No entanto, para viver e aumentar a fé acrescenta o cardeal “é preciso participar da Eucaristia, escutar a Palavra de Deus nela, tomar parte na celebração do mistério da fé, comungar realmente – comer o Pão da Vida – não só espiritualmente. Rezar e adorar o Santíssimo, realmente presente neste sacramento da fé, da verdade e da caridade.”
Em seguida, ele pede aos sacerdotes que celebrem presencialmente a Eucaristia, não só por internet ou outros meios. E para isso ele declara “que eles têm não só permissão mas a súplica; quantas vezes seja necessário ou oportuno fazê-lo, que o façam, guiados pela prudência, mesmo que numericamente poucos fieis participem, mesmo que estejam sozinhos ou quase, sempre guardando as medidas de prudência e responsabilidade necessárias. A fé não se mantém sem a Eucaristia.”
Pede também: “deixai as igreja abertas o dia todo com o Santíssimo exposto para que os fieis possam estar com o Senhor, orando e adorando-O e vós também. O povo fiel necessita da Eucaristia.”
Catequese em família
O cardeal convida as famílias a rezar, a ler e comentar a Sagrada Escritura em casa: “que se dê em família a catequese ou o ensino da fé aos pequenos ou aos jovens sem pudor, temor e vergonha, com liberdade, ânimo e fé.” Ele propõe que as paróquias e a Delegação diocesana ofereçam o material para a catequese.
E por fim, agradece a todos que ajudam no ministério pastoral com sacrifícios e generosidade. E conclama os sacerdotes a reforçar a oração pessoal já que “não podemos esquecê-la nem deixar alguma brecha por onde o mal possa entrar.”
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