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A retirada da Cruz do espaço público – posteriormente terá sido atirada para uma lixeira pública – veio inflamar o debate sobre a questão da liberdade religiosa na Espanha.
Na quarta-feira, dia 20 de Janeiro, funcionários do município de Aguilar de la Frontera, na província espanhola de Córdoba, procederam à demolição e posterior remoção de uma cruz existente num pequeno largo defronte do Convento das Carmelitas Descalças.
A operação, que obrigou à utilização de uma grua, foi acompanhada por diversos populares que protestaram e procuraram opor-se à retirada do símbolo religioso que data do final da década de trinta do século passado.
Os protestos inundaram também as redes sociais e está já a decorrer uma recolha de assinaturas, por parte da organização “advogados cristãos” para que a Justiça faça reverter esta decisão da autarquia local. Até ao momento, já teriam sido recolhidas mais de cem mil assinaturas.
O Bispo de Córdoba, D. Demetrio Fernández, pronunciou-se sobre a retirada deste símbolo cristão da via pública, pedindo para que os “sentimentos religiosos” da comunidade cristã “sejam respeitados”.
A decisão de retirada da cruz do largo defronte do Convento das freiras Carmelitas baseia-se na lei da “Memória Histórica” em que se procura erradicar do espaço público símbolos que contenham elementos de exaltação do regime franquista. Esta situação é contestada pela comunidade cristã local pois uma inscrição alusiva ao governo do General Franco que existiu na Cruz, já tinha sido demolida pelas autoridades locais na década de 1980.
A retirada da Cruz do espaço público – posteriormente terá sido atirada para uma lixeira pública – veio inflamar o debate sobre a questão da liberdade religiosa no país.
D. Demetrio pediu, durante uma missa celebrada na paróquia local, que as autoridades “sejam respeitosas para com os nossos sentimentos religiosos”.
Aleteia
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