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Redação (04/01/2021 09:30, Gaudium Press) No dia de hoje, 04 de janeiro, a Igreja Católica celebra a memória de Santa Ângela de Foligno, nascida no ano de 1248, em Foligno (Itália).
Após uma vida distante de Deus, entregue às festas e vaidades, foi tocada pela misericórdia divina e sentiu um vazio existencial que a fez procurar pelos sacramentos e pedir forças a Nossa Senhora.
Aos 40 anos, fez uma peregrinação a Assis, vivenciando uma profunda experiência com o amor de Deus. Logo depois, doou todos os seus bens aos pobres, ingressando na ordem terceira da família franciscana e entregue a uma vida reclusa, saindo apenas para peregrinações em Assis.
Seu exemplo de vida e sua virtude, serviram como instrumentos de conversão para muitas almas. Confira abaixo uma seleção de pensamentos e frases de Santa Ângela de Foligno sobre espiritualidade e doutrina católica:
“Quem quiser conservar a graça, não deve afastar os olhos da alma da Cruz, tanto na alegria como na tristeza”.
“Através de um pouco de penitência, feita com esforço e dor, (a alma) possuirá com infinita docilidade e consolação o sumo Bem, Deus eterno”.
“O amor verdadeiro e puro, que vem de Deus, está na alma e faz com que ela reconheça os próprios defeitos e a bondade divina. Tal amor leva a alma a Cristo e ela compreende com segurança que não se pode verificar nem haver qualquer engano. A tal amor não se pode misturar algo deste mundo”.
“Através da pobreza temporal, a alma encontrará riquezas eternas; mediante o desprezo e a vergonha, ela alcançará a suma honra e uma glória excelsa”.
“A alma (em pecado) sente vergonha e amargura, e ainda não experimenta o amor, mas sim a dor e sente-se insatisfeita”.
“Quanto mais rezares tanto mais serás iluminado; quanto mais fores iluminado, tanto mais profunda e intensamente verás o sumo Bem, o Ser sumamente bom; quanto mais profunda e intensamente O vires, tanto mais O amarás; quanto mais O amares, tanto mais serás feliz; e quanto mais fores feliz, tanto mais compreenderás e serás capaz de o compreender. Em seguida, chegarás à plenitude da luz, porque entenderás que não podes compreender”.
“Ó filhos de Deus transformai-vos totalmente no Deus-homem apaixonado, que vos amou a ponto de se dignar morrer por vós com uma morte extremamente ignominiosa, total e inefavelmente dolorosa, de modo penosíssimo e amarguíssimo. E isto somente por amor a ti, ó homem!”
“Ó meu Deus tornai-me digna de conhecer o mistério excelso, que o vosso amor ardentíssimo e inefável realizou, juntamente com o amor pela Trindade, ou seja, o mistério altíssimo da vossa santíssima encarnação por nós”.
“Ó amor incompreensível! Acima deste amor, que fez com que o meu Deus se tenha feito homem para me fazer Deus, não existe amor maior”.
“Quanto mais a alma contempla a dor inefável de Deus e do homem Jesus Cristo, tanto mais sofre e é transformada em dor”. (EPC)
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