O cardeal Eusébio Oscar Scheid ao encontrar o Papa João Paulo II |
O
telegrama de condolências foi dirigido ao arcebispo do Rio de Janeiro, dom
Orani João Tempesta. Na mensagem, também enviada "a todos quantos lamentam
a perda do seu amado pastor”, o Papa recordou dom Eusébio Oscar Scheid através
do seu lema episcopal, “Deus é bom”, como uma “recordação verdadeiramente
consoladora” do cardeal brasileiro. Francisco destacou ainda que dom Eusébio
“serviu o povo de Deus com muito denodo”, desde quando iniciou o ministério
episcopal como “primeiro bispo de São José dos Campos e pastoreado com igual
esmero a Arquidiocese de Florianópolis e a Sé Metropolitana de São Sebastião do
Rio de Janeiro”.
Andressa Collet - Vatican News
Nesta quinta-feira (14), o Papa Francisco enviou um
telegrama de pesar pela morte de dom Eusébio Oscar Scheid, arcebispo emérito do
Rio de Janeiro, que faleceu na quarta-feira (13), aos 88 anos de idade. A
mensagem de condolências foi dirigida ao arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani
João Tempesta.
No texto, em língua portuguesa, Francisco escreve
que recebeu a notícia do falecimento de dom Eusébio “com profundo pesar” e
assegura a sua “solidariedade orante com todos os fiéis que nele encontraram um
zeloso pastor”. O Pontífice, então, lembra do lema episcopal do cardeal
brasileiro, “Deus é bom”, como uma “recordação verdadeiramente consoladora” de
dom Eusébio, que também recorda “a bondade de Deus com a sua Igreja”.
No telegrama, o Papa destaca que o cardeal
brasileiro “serviu o povo de Deus com muito denodo”, desde quando iniciou o
ministério episcopal como “primeiro bispo de São José dos Campos e pastoreado
com igual esmero a Arquidiocese de Florianópolis e a Sé Metropolitana de São
Sebastião do Rio de Janeiro”.
Um generoso pastor da Igreja do
Brasil
Ao finalizar a mensagem de condolências, enviando a
sua bênção apostólica, o Papa Francisco também agradece “ao Altíssimo por ter
dado à Igreja do Brasil tão generoso pastor” e eleva fervorosas preces “para
que o acolha na sua felicidade eterna e console pela esperança na ressureição a
todos quantos lamentam a perda do seu amado pastor”.
A despedida a dom Eusébio
Dom Eusébio, em seus 60 anos de ministério
presbiteral e 40 anos dedicados à vida episcopal, participou ativamente da história
e, assim, deixa o seu legado à Igreja. A despedida aconteceu ainda nesta
quarta-feira (13), com enterro no Ossuário da Catedral São Dimas, seguida de
missa em sufrágio pela alma do cardeal brasileiro no início de noite, com
transmissão das redes sociais da
catedral. Dom Eusébio foi “mais uma vítima da Covid-19, que já
ceifou mais de 204 mil vidas somente em solo brasileiro”, recordou dom Orani
João Tempesta:
“É uma perda dolorosa que se soma aos padres e
bispos brasileiros que tiveram suas vidas interrompidas nesta pandemia, que já
se transformou em uma tragédia incalculável que afeta direta ou indiretamente
todas as famílias.”
Com uma vida “intensa e incansável”, acrescentou
dom Orani, “marcada pela preocupação na formação do clero, no incentivo à
evangelização e na organização da pastoral, sua morte não deve ser motivo para
contrariedades humanas, mas sim, para compreendermos o projeto de Deus para
nós, a promessa da vida eterna ao lado de Cristo”. O arcebispo do Rio, então,
também deixou a sua mensagem:
“Em orações, peço a Deus Pai Misericordioso que o receba em seus braços para a ressurreição e glória da vida eterna. Amou a Cristo e à Igreja oferecendo sua vida pelos irmãos bispos, padres, diáconos, consagrados e povo de Deus como ele mesmo deixou por escrito em seu testamento.”
Dom Eusébio Scheid |
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