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Com a pandemia, a queda do número de visitantes impactou na receita do santuário.
O Santuário de Fátima divulgou um balanço de como foi o ano de 2020 em relação às visitações de peregrinos e receitas.
Assim como outros santuários ao redor do mundo, Fátima ficou quase três meses sem nenhuma celebração com a presença de fiéis por causa da pandemia. Mesmo assim, em todo o ano, 1,4 milhão de peregrinos ainda conseguiram participar presencialmente de cerca de 4.300 celebrações. Em 2019, por exemplo, foram 6,5 milhões de visitantes.
O reitor do Santuário, Padre Carlos Cabecinhas, fala em um ano difícil. “2020 não foi apenas um ano diferente e estranho: foi um ano difícil, porque nos confrontou com a necessidade de fechar espaços vocacionados para acolher, para receber, para estarem abertos; difícil porque tivemos de celebrar pela primeira vez o 12 e 13 de maio sem presença física de peregrinos e o 12 e 13 de outubro apenas com 6 mil peregrinos no amplo recinto de oração; difícil ainda a nível económico, pois este lugar depende da presença e da generosidade de quem nos visita”, explicou o padre.
Segundo o reitor, esta diminuição no número de peregrinos impactou nas receitas. De fato, houve queda de quase 49% nos donativos.
Aposta nas transmissões online
Com a redução no número de visitantes, o Santuário de Fátima teve que fortalecer os meios digitais para continuar levando a mensagem de Nossa Senhora.
Com isso, a aposta nas transmissões das celebrações ao vivo pela internet fizeram aumentar o número de seguidores dos perfis do santuário nas redes sociais. Por exemplo: antes da pandemia, a página do Santuário de Fátima no Facebook tinha 1 milhão de seguidores. No final do ano, eram 1, 2 milhão de seguidores.
O Santuário de Fátima consolidou também a sua presença no Youtube, com mais transmissões ao vivo e vídeos publicados. No começo de 2020, 65 mil assinantes seguiam o canal. No fim do ano, este número passou para 192 mil. Ao todo, foram 4,3 milhões de horas visualizadas no canal, o que corresponde a 12 mil horas por dia.
“Foi um ano difícil, mas não um ano perdido, pelo que nos permitiu aprender e porque nos exigiu rever o modo de comunicar com os peregrinos e de lhes levar a mensagem de Fátima” concluiu o Padre Carlos Cabecinhas.
Aleteia
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