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sábado, 27 de fevereiro de 2021

Foi assim que um crucifixo ajudou este cientista a experimentar o amor de Deus

Cruz utilizada pelo professor de física Matt D’Antuono.
Créditos: Matt D’Antuono

New Jersey, 25 fev. 21 / 11:39 am (ACI).- Os fiéis costumam procurar várias maneiras para se preparar durante a Quaresma para a Semana Santa, fazendo diferentes oferecimentos como ler uma passagem diária da Bíblia ou deixar de consumir algum tipo de guloseima.

No entanto, o professor de física em New Jersey (Estados Unidos), Matt D’Antuono, recomendou uma nova forma de carregar a cruz de Cristo neste tempo de Quaresma e recordou que a Crucificação é onde “o amor transforma a morte e o sofrimento”.

Em um artigo publicado no National Catholic Register, D’Antuono relatou que há alguns anos chegou a "uma nova compreensão do papel do sofrimento na vida espiritual, sua conexão com a cruz e o poder do amor de Cristo".

O professor teve uma experiência de conversão que o levou a retornar à Igreja Católica em 2008, onde descobriu que a cruz é a “revelação mais plena do amor de Deus no mundo” e que o sofrimento do homem pode estar unido à Cruz “para compartilhar os méritos de Jesus”.

“A Crucificação é o centro do universo, onde o amor, a morte e o sofrimento se encontram, e onde o amor transforma a morte e o sofrimento”, indicou.

D’Antuono assinalou que se distrai facilmente e passa horas sem pensar em Deus ou sem tentar rezar, por isso se perguntou o que aconteceria se levasse consigo um crucifixo em todos os momentos.

“Ocorreu-me que um crucifixo na minha mão seria uma lembrança constante não apenas para rezar, mas também para meditar no amor de Deus e dirigir todos os meus afetos a Ele”, ressaltou.

O professor assinalou que Jesus disse 'tome sua cruz e siga-me', por isso carregar uma cruz seria tomar a palavra como o fez São Francisco que “quando escutou o conselho evangélico de ir vender tudo o que tinha para dar aos pobres” o seguiu ao pé da letra e “mudou o mundo”.

"Eu sei que não posso carregar o tipo de cruz que Jesus carregou, mas talvez um pequeno crucifixo, como os usados ​​nos terços e colares, poderia funcionar", indicou.

D’Antuono comentou que sabia o quão inconveniente seria ter algo nas mãos constantemente, especialmente nas tarefas diárias, mas sabia que a cruz que carregamos "não se trata de conveniência".

"Então eu me perguntei, em meu imenso orgulho e vaidade, o que as pessoas pensariam se me vissem segurando uma pequena cruz na mão", assinalou. “No entanto, percebi que a minha vida não consiste no que as outras pessoas pensam de mim, e suportar mal-entendidos seria outra forma de participar na Paixão de Jesus”, acrescentou.

O professor assinalou que comprou uma cruz de 4 centímetros, que usa todos os dias, e ressaltou que esta pode ser uma oferenda benéfica para este período da Quaresma.

“Para ser completamente honesto, passa a maior parte do tempo enfiada na minha aliança de casamento, por isso não fico segurando ativamente. Não a tenho nas mãos quando durmo. Quando preciso, coloco sobre a mesa ou no balcão onde estou trabalhando ou rezando, e pelo menos está na minha linha de visão. Quando faço exercícios ou trabalho manual, guardo-a no bolso”, acrescentou.

“Eu sei que as pessoas procuram algo diferente para fazer durante a Quaresma a cada ano, e muitas pessoas criaram muitas práticas maravilhosas para a Quaresma. Aqui está uma prática que considero benéfica e humildemente a submeto à sua consideração”, concluiu.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

ACI Digital

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF