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Polônia – Varsóvia (17/02/2021 16:30, Gaudium Press) Após um projeto de restauração que durou seis anos, o maior retábulo gótico do mundo está mais uma vez exposto na Basílica de Santa Maria em Cracóvia, na Polônia.
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Representação da Dormição e Assunção de Nossa Senhora
Criado entre os anos de 1477 e 1489 pelo escultor bávaro Veit Stoss, o retábulo de madeira representa a Dormição e a Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria. Nele estão esculpidas mais de 200 figuras.
“Este altar é obviamente um patrimônio cultural, mas para nós, católicos, acima de tudo, apresenta os momentos mais bonitos da vida de Maria, que conhecemos do Evangelho”, afirmou o pároco da Basílica de Santa Maria, Monsenhor Dariusz Raś.
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Estrutura do maior retábulo gótico do mundo
O retábulo é composto por cinco partes: um painel central com esculturas, um par de asas internas que se abrem e outro par de asas externas fixas. Quando totalmente aberto, tem mais de 12 metros de altura e 35 metros de largura.
A cena central mostra a Dormição e a Assunção de Maria na presença dos 12 Apóstolos. Acima do painel central, há uma representação da coroação de Maria, flanqueada por Santo Estanislau e Santo Adalberto de Praga. Quando o retábulo é fechado, painéis com cenas da vida de Jesus e Maria são visíveis.
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Seis anos de restauração
Entre os anos de 2011 e 2012, após uma avaliação pericial, se constatou que o retábulo estava em estado estável, mas com risco de danos. Em 2013, o Instituto Inter-Academy de Conservação e Restauração de Obras de Arte fez uma varredura a laser 3D detalhada na peça.
Somente no ano de 2015 que se iniciou o delicado projeto de restauração. Ao longo dos trabalhos, se encontrou uma inscrição no grupo principal de figuras que comprova que o retábulo foi concluído no ano de 1486.
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500 anos de existência
Durante seus mais de 500 anos de existência, o retábulo sofreu inúmeras restaurações e também se envolveu em polêmicas. Quando os nazistas ocuparam Cracóvia, por exemplo, ele foi desmontado e enviado para a Alemanha, sendo descoberto em 1946 no porão do Castelo de Nuremberg e devolvido à Polônia após uma grande reforma. (EPC)
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