Guadium Press |
Redação (19/02/2021 20:45, Gaudium Press) A Índia não se distingue pelo respeito à liberdade de crença dos cristãos.
Mas o que ocorreu agora lembra a situação dos fiéis de Cristo sob um império romano pagão.
A administração dos territórios da União Indiana de Dadra e Nagar Haveli, e de Damán e Diu emitiu uma diretiva em 11 de fevereiro passado, obrigando todas as escolas, públicas e privadas, a organizar o programa do festival hindu Vasant Panchami, preparação para a primavera, no qual se adora a deusa Saraswati, recita-se a oração hindu e faz-se um ritual específico.
A diretiva da administração desses territórios especificava que a “deusa” simboliza “o conhecimento, a sabedoria, a pureza e a verdade”.
De pouco serviram os apelos de diversas instituições, baseados na violação dos direitos de liberdade religiosa e liberdade de ensino.
Seria bom lembrar que a ONG United Christian Forum já havia advertido que as administrações desses territórios em 2019, já queriam cancelar a Sexta-Feira Santa, que era a única festa assim como a do Natal considerada oficial.
Leis anti-conversão
Na Índia, muitos temem a conversão de seus nacionais, especialmente ao cristianismo.
Nos estados sob o governo do partido nacionalista Bjp de Naredra Modi, “se uma escola de uma minoria religiosa oferece instrução ou trabalho gratuito a uma pessoa necessitada, seus responsáveis podem ser acusados de tentativa de conversão”, o que poderia ocasionar graves sanções a eles, declara Pe. Maria Stephan, porta-voz da Igreja no estado de Madhya Pradesh, onde a lei anti-conversão mais radical da Índia foi aprovada em janeiro passado. Com efeito, esta lei prevê prisão de até 10 anos para quem converter uma ou mais pessoas com força ou engano.
Com informações Tempi
Nenhum comentário:
Postar um comentário