Antoine Mekary | ALETEIA |
Reviva a antiga tradição quaresmal dos cristãos romanos descobrindo as "igrejas estacionais”.
A Igreja de Nossa Senhora na Via Lata fica no lugar onde São Lucas escreveu os Atos dos Apóstolos e pintou os primeiros sete retratos da Virgem, entre os quais está um retrato do século XII cuja cópia pode ser vista no altar-mor.
Uma antiga crença afirma que foi neste local que São Paulo viveu sob vigilância por dois anos, hipótese reforçada opor uma inscrição encontrada na entrada do porão, mas tal tradição é disputada também pela Igreja de São Paulo na Regola. A inscrição também indica um certo mártir marcial (seria talvez o carcereiro de Paul, mais tarde convertido?). E acredita-se que Pedro também teria por ali passado.
No porão, há uma coluna coríntia que, segundo a tradição, está vincula a São Paulo. Na coluna está gravada uma frase escrita por Paulo a Timóteo: “Verbum dei non est alligatum” (A Palavra de Deus não está acorrentada). Escavações recentes permitiram a recuperação de vários objetos, incluindo uma corrente de ferro de cerca de dois metros, compatível com os sinais na coluna.
No século III o edifício foi provavelmente utilizado como armazém e, no final do século VI, tornou-se a Diaconia do Papa Sérgio I, provavelmente dirigida por monges orientais. Em 1049, a igreja superior foi construída com uma orientação oposta à da Cripta. A igreja de hoje é aquela foi construída no século XV e restaurada por diversas vezes.
Porque o Senhor olhou do alto de seu santuário, do céu ele contemplou a terra; para escutar os gemidos dos cativos, para livrar da morte os condenadosSalmos 101, 20-21.
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