Viagem Apostólica ao Iraque | Vatican Media |
O
secretário geral do Conselho de Igrejas do Oriente Médio, Michel Abs, ressalta
que a visita do "Pontífice da fraternidade humana" ao Iraque é
"um apelo à firmeza diante do obscurantismo, da violência e
aniquilação" em "um dos momentos mais críticos da história
moderna". Neste sentido, afirma, "a visita do Papa Francisco pode sem
dúvida constituir uma mudança de ritmo nas relações entre os diversos
componentes de uma sociedade unificada, mas afogada nas areias movediças dos
interesses internacionais".
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"Um sinal de amor e cura" que "busca
sanar as feridas do povo sofredor do Oriente Médio, particularmente do
Iraque." Com essas palavras, o Conselho de Igrejas do Oriente Médio (Mecc,
na sigla em inglês, ndr) comentou a visita de três dias do Papa Francisco
ao Iraque, concluída na manhã de segunda-feira (08/03) com a partida do avião
papal de Bagdá de retorno para Roma.
Em nota, o secretário geral do Conselho, Michel
Abs, ressalta que a visita do "Pontífice da fraternidade humana" é
"um apelo à firmeza diante do obscurantismo, da violência e
aniquilação" em "um dos momentos mais críticos da história
moderna".
Uma oportunidade de
"reconciliação entre irmãos
Observando a participação de todos os componentes
da sociedade iraquiana nos encontros com o Papa, Abs enfatiza a importância
religiosa, mas também política para o país, deste evento "histórico",
que oferece uma oportunidade de "reconciliação entre irmãos numa sociedade
rica de recursos e de inovação, depois de terem sido afastados uns dos outros
por guerras e transformações globais".
Neste sentido, afirma, "a visita do Papa
Francisco pode sem dúvida constituir uma mudança de ritmo nas relações entre os
diversos componentes de uma sociedade unificada, mas afogada nas areias
movediças dos interesses internacionais".
Fortalecer presença e testemunho de
Igrejas na região
Para o Conselho de Igrejas do Oriente Médio esta
"visita abençoada" está, ademais, de acordo com os objetivos que o
órgão ecumênico se propôs desde sua criação, meio século atrás, "de reunir
pessoas e grupos de várias filiações".
Membro do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), o
Conselho de Igrejas do Oriente Médio reúne 27 Igrejas de 8 países do Oriente
Médio e do Norte da África pertencentes a quatro famílias (ortodoxa, ortodoxa
oriental, evangélica e católica) com o objetivo de construir pontes entre as
Igrejas do Oriente Médio e as Igrejas do mundo inteiro e expressar uma voz
cristã comum na região, fortalecendo a presença e o testemunho das Igrejas no
Oriente Médio.
Vatican News – LZ/RL
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