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Redação (13/03/2021 11:32, Gaudium Press) No momento em que o Caminho Sinodal da Igreja Alemã aborda questões que preocupam o mundo católico, como o sacerdócio feminino, a abolição do celibato obrigatório, entre outros, as pesquisas não mostram perspectivas favoráveis ao futuro daquela Igreja.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto INSA Consulere, 33% dos que afirmam ser católicos estão considerando deixar a Igreja, devido a abordagem que se está dando à questão dos abusos dos clérigos.
O fenômeno também afeta os cultos protestantes, nos quais 1 em cada 4 membros diz que também está pensando em abandonar sua igreja.
Em 2019, 272.771 católicos alemães abandonaram formalmente a Igreja, algo que nunca havia ocorrido nessa proporção. Os dados de 2020 ainda não estão disponíveis.
De acordo com um estudo realizado pela diocese de Osnabruck, enquanto os idosos alegam a má condução da Igreja na questão do abuso sexual por clérigos, os jovens que abandonam a Igreja o fazem para não ter que pagar o imposto eclesiástico obrigatório, específico da Alemanha.
Os fiéis saem, mas as entradas aumentam.
Paradoxalmente, durante 2019, a Igreja na Alemanha recebeu mais dinheiro de impostos do que nunca, atingindo a soma de 6,76 bilhões de euros, 100 milhões a mais do que no ano anterior. Esse aumento é explicado pelo crescimento da economia.
Com informações CNA
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