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domingo, 18 de abril de 2021

Basílica atingida por terremoto na Croácia recebe relíquias de Santa Faustina

Relíquias de Santa Faustina Kowalska. Foto: Diocese de Sisak

ZAGREB, 16 abr. 21 / 10:00 am (ACI).- A Basílica de São Quirino em Sisak (Croácia), atingida por um forte terremoto no final de 2020, recebeu duas relíquias de Santa Faustina Kowalska, apóstola da Divina Misericórdia, e do beato Michal Sopocko, que ajudou Santa Faustina a difundir esta devoção

As relíquias foram depositadas nesta Basílica da Croácia no dia 11 de abril, domingo da Divina Misericórdia, durante uma missa presidida pelo bispo emérito de Parenzo e Pola, dom Ivan Millivan.

A partir desse momento, a Basílica também pode ser considerada um Santuário da Divina Misericórdia.

Na homilia, dom Milovan ressaltou que “a Páscoa é a nossa esperança”, que permite enfrentar as dificuldades e as provações vividas pelo povo croata atingido pela pandemia, mas também pelos recentes terremotos ocorridos em Zagreb e Sisak.

Além disso, o bispo lembrou que a festa da Divina Misericórdia foi instituída por São João Paulo II em 2000 e acrescentou que "ele é o Papa da família, mas também o Papa da misericórdia de Deus".

As duas relíquias foram doadas à Basílica de Sisak pelas Irmãs de Jesus Misericordioso, congregação religiosa fundada em 1942 pelo beato Sopocko, em Vilna (Lituânia), e que trabalham pastoralmente nessa paróquia desde janeiro de 2021.

No final da Eucaristia, o reitor da Basílica, padre Robert Jakica, leu o documento que certifica a autenticidade das relíquias e fez um breve discurso no qual recordou “o catastrófico terremoto que destruiu milhares de casas, mais de 30 igrejas e o centro histórico de Sisak, Petrinja e Glina” e que causou a morte de sete pessoas, incluindo uma menina de 12 anos.

Nesse sentido, padre Jakica reconheceu que “todos nos sentimos desamparados e muitos ainda se sentem assim diante da força da natureza que nos lembra quase diariamente daqueles dias difíceis que ocorreram no final de 2020” e acrescentou que “a Festa da Divina Misericórdia nos diz muito: a misericórdia de Deus é inesgotável, testemunha-nos que Deus é vivo e misericordioso, que ama cada homem, cada um de nós, independentemente da nossa pertença religiosa ou nacional”.

ACI Digital

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF