S. Luís Martin e Sta. Zélia Guérin | Canção Nova |
Conheça alguns dos santos casados
A própria história atesta que houve Santos e Santas, de grande vulto,
também entre as pessoas casadas. Um exame
atento do catálogo dos Santos dissipa a impressão contrária. Eis alguns nomes
dentre os vários que poderiam ser citados:
>Maridos
Santos: Gregório de Nissa (+394); Paulino de Nola (+431); Estêvão, rei da
Hungria (+1038); Omobono de Cremona (+1197); Luís IX, rei da França (+1272);
Nicolau de Flüe, patrono da Suíça (+1487); Tomás Moro, ministro do rei Henrique
VIII da Inglaterra (+1535); isto sem contar os Apóstolos, dos quais alguns
devem ter sido casados, como foi São Pedro, cuja sogra é mencionada no
Evangelho (cf. Mc 1,29s).
>Viúvos Santos: Raimundo
Zanfogni (+1200); Henrique de Bolzano (+1315); o Bem-aventurado Bartolo Longo
(+1926).
>
Esposas Santas: Perpétua de Cartago (+202); Margarida da Escócia (+1093); Gentil
Giusti (+1530); Anna Maria Taigi (+1837).
>
Viúvas Santas: Mônica, mãe de S.
Agostinho (+387); Elisabete, rainha da Hungria (+1231); Edviges da Silésia
(+1234); Ângela de Foligno (+1309); Elisabete, rainha de Portugal (+1336);
Brígida da Suécia (+1373); Francisca Romana (+1440); Rita de Cascia (+1456);
Catarina Fieschi Adorno (+1510); Joana Francisca Frémyot de Chantal (+1641);
Luísa de Marillac (+1660); Elisabete Bayley Seton (+1821).
>
Casais Santos: Henrique Imperador da Alemanha (+1024) e Cunegundes; Isidoro
(+1130) e Maria Toribia; Lucchese (século XIII) e Buonadonna; os genitores de
Teresa de Lisieux.
Vocação primeira: a santidade
O Concílio do Vaticano II, ainda uma vez, há poucos decênios (1965),
lembrava da vocação de
todos os cristãos à santidade, removendo a impressão de que somente em alguns
estados de vida se pode chegar à perfeição cristã:
“É evidente que todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem,
são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade” (Lumen
Gentium nº 40).
‘Todos os fiéis cristãos, nas condições, tarefas ou circunstâncias
de sua vida e, por meio disso tudo, dia a dia mais se santificarão, se
com fé tudo aceitarem da mão do Pai celeste e cooperarem com a vontade divina,
manifestando a todos, no próprio serviço temporal, a caridade com que Deus amou
o mundo’ (ib. nº 41).
‘Todos os fiéis cristãos são convidados e obrigados a procurarem a
santidade e a perfeição do próprio estado’ (ib. nº 42).
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