“A vida humana tem início a partir do momento da fecundação, portanto o grau de proteção não pode variar de acordo com a fase da gravidez” (ANSA) |
Dom
John Baptist Moon Hee-jong reitera a posição da Igreja Católica quanto à
"sacralidade da vida humana" e reafirna que " o direito da
mulher à autodeterminação não pode se sobrepor ao direito à vida do feto”.
Vatican News
O presidente do Comitê de Bioética da Conferência
Episcopal coreana (CBCK) e bispo auxiliar da diocese de Suwon, Dom John Baptist
Moon Hee-jong, exortou o Parlamento do país a formular uma legislação que
respeite e proteja vida, agora que a nação do Leste asiático está se movendo
para legalizar o aborto. A informação é da UCA News.
De fato, em outubro do ano passado, o Parlamento
anunciou um projeto de lei para descriminalizar o aborto até a 14ª semana de
gravidez e permiti-lo entre a 14ª e a 24ª semana em caso de estupro. Por fim,
em janeiro de 2021, o governo aprovou as medidas legislativas necessárias para
declarar inconstitucional a criminalização do aborto e revogar o Mother
and Child Health Act de 1953.
Dom Moon, em um comunicado divulgado neste mês de
maio, quando as paróquias celebram a família e realizam Missas dominicais
especiais chamadas "Domingo da vida", quis reafirmar a posição da
Igreja quanto à "sacralidade da vida humana" e que " o direito
da mulher à autodeterminação não pode se sobrepor ao direito à vida do feto”.
“A vida humana tem início a partir do momento da
fecundação - explica Dom Moon -, portanto o grau de proteção não pode variar de
acordo com a fase da gravidez”.
O bispo auxiliar de Suwon instou o governo e o
Parlamento a garantir um ambiente seguro onde as mulheres possam conceber e dar
à luz com confiança e a fornecer consultas sobre o risco de aborto e efeitos
colaterais. Ele também destacou a necessidade de reconhecer “o direito à
objeção de consciência ao aborto” e de “melhorar a sociedade e o sistema social
na direção do respeito pela vida”.
Apelando aos fiéis para se oporem às leis que vão
contra sua consciência, o prelado declarou que os cristãos "não devem
cooperar em atos contrários à lei de Deus, mesmo que a lei nacional o
permita" e devem "proclamar o Evangelho da vida a todas as pessoas no
mundo, por meio da oração em comunhão, da educação à vida e uma campanha e uma
participação ativa”.
Vatican News Service - AP
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