Cuidar do outro é humano: até a arqueologia mostra isso
AFP PHOTO /FRANCESCO D'ERRICO AND ALAIN QUEFFELEC / CNRS-UNIVERSITY OF BORDEAUX
Por Dolors Massot
A descoberta de um túmulo de 78 mil anos na África mostra, segundo os pesquisadores, que já na Idade da Pedra o cuidado com os mortos era algo importante.
Uma escavação em um local próximo à costa do Quênia (África) em 2018 revelou um sepultamento que continha uma criança em posição flexionada. Os restos mortais tinham 78.000 anos.
O mais antigo cemitério humano na África
É o cemitério humano mais antigo da África, localizado especificamente na caverna Panga ya Saidi, no Quênia. Os pesquisadores puderam observar que não se trata apenas de encontrar os restos mortais de um cadáver. Vários motivos comprovam que já naquela época havia um tratamento especial aos mortos e que a forma de sepultamento dos falecidos seguia um rito.
A cabecinha em um travesseiro
O menino foi chamado de Mtoto (que significa “criança” em suaíli, a língua original do Quênia). Teria entre 2 anos e meio e 3 anos. No túmulo, feito sob medida, sua cabeça repousava sobre uma espécie de travesseiro, e o corpo foi envolto em uma espécie de mortalha.
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