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"Se
a lei não é como pensamos que deveria ser, a luta deve continuar, porque a vida
das pessoas está em jogo", diz o cardeal, que enfatiza: "esta questão
não podemos deixá-la de lado." Também está pendente na Assembleia
Legislativa a ratificação constitucional de uma reforma que reconhece o acesso
à água e ao saneamento como um direito. A medida, aprovada pela legislatura
anterior, requer 56 votos para entrar em vigor. Centenas de salvadorenhos foram
à Assembleia Legislativa para exigir a ratificação desta reforma
constitucional.
Vatican News
El Salvador. O cardeal salvadorenho Gregorio Rosa
Chávez disse em entrevista coletiva esperar que a iniciativa da lei sobre a
água que o governo apresentará contenha os avanços feitos na proposta apoiada e
elaborada pela Igreja católica e organizações ambientais.
"Esperamos que não acabe no lixo, porque é
algo muito bem elaborado, para que as pessoas tenham a água como um
direito humano fundamental", frisou o purpurado, que desde fevereiro
de 1982 é bispo auxiliar de San Salvador.
Excluído
projeto proposto pela Igreja e organizações
O presidente salvadorenho Nayib Bukele anunciou
nesses dias que o tema da água será tratado na Assembleia Legislativa e falou
sobre um projeto em particular.
O cardeal Rosa Chávez disse não conhecer o conteúdo
do projeto, mas espera que "seja levado em conta o que foi feito até
agora", e chamou de "irresponsável" a forma como foi deixado de
lado o projeto proposto pela Igreja e organizações ao qual faltava somente uma
assinatura.
Acesso à água e ao saneamento como um
direito
"Se a lei não é como pensamos que deveria ser,
a luta deve continuar, porque a vida das pessoas está em jogo", disse
ainda o cardeal, que enfatizou: "esta questão não podemos deixá-la de
lado."
Também está pendente na Assembleia Legislativa a
ratificação constitucional de uma reforma que reconhece o acesso à água e ao
saneamento como um direito. A medida, aprovada pela legislatura anterior,
requer 56 votos para entrar em vigor. Centenas de salvadorenhos foram à
Assembleia Legislativa em 8 de junho para exigir a ratificação desta reforma
constitucional.
(com
Fides)
Fonte: Vatican News
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