Afrescos de Giotto em Pádua | Guadium Press |
Itália – Pádua (28/07/2021 15:42, Gaudium Press) A Unesco incluiu alguns afrescos do mestre florentino pré-renascentista Giotto di Bondone (1266-1337) pintados em Pádua (Veneto, Itália) na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco. A instituição considerou que eles marcaram “o início de uma evolução revolucionária na história da pintura mural”.
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Dentre os afrescos agora pertencentes ao patrimônio mundial estabelecido pela Unesco estão: os da Capela gótica Scrovegni; os do Palácio da Razão de Pádua (Palazzo della Ragione); os da Basílica de Santo Antônio; e outros cinco outros edifícios, religiosos e seculares, que abrigam ciclos de afrescos pintados entre 1302 e 1397 por Giotto e outros artistas.
Capela Scrovegni: 53 afrescos em 855 dias
Considerada como a obra-prima de Giotto, os 53 afrescos da Capela Scrovegni foram encomendados pelo banqueiro paduano Enrico Scrovegni. No total, o pintor florentino levou 855 dias para cobrir os mil metros quadrados de espaço com os seus afrescos.
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Afresco é uma técnica de pintura assim chamada, pois normalmente esse tipo de obra é realizada em argamassa fresca para que a cor seja impregnada antes mesmo da secagem. Durante o ciclo de pinturas, Giotto utilizou tons de azul profundo, conhecido como ‘Giotto blue’, contrastando com o ouro.
Apesar de várias pinturas serem inspiradas em episódios do Novo e do Antigo Testamento, a que mais se destaca é a do Juízo Final, que cobre toda a fachada da capela, retratando Cristo juiz e rei entre os apóstolos.
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O reconhecimento como patrimônio é um prestígio para a cidade de Pádua
O Bispo de Pádua, Dom Claudio Cipolla, manifestou sua alegria pela entrada dos afrescos de Giotto no patrimônio da Unesco. “O fato de ser patrimônio indica não apenas a preciosidade da propriedade, mas também o seu caráter gerador de outros bens para hoje e para o futuro, algo a ser protegido, salvaguardado e transmitido. São bens que prestigiam a cidade, mas também dão crédito à sua história e à sua cultura, tão ricas em testemunhos de Fé”, destacou.
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O prelado ressalta que esses afrescos “contam a história de Pádua do século XIV, onde a vida e a Fé, o concreto e a espiritualidade, os contextos civil e religioso estão fortemente interligados. Se pensarmos no Batistério, com seu esplêndido ciclo de afrescos de Giusto de Menabuoi, nos confrontamos com toda a história da Salvação, joia artística que permanece aberta ao culto para viver em particular o sacramento do Batismo ”, concluiu. (EPC)
Fonte: https://gaudiumpress.org/
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