CPLP - Emblema da CPLP, Comunidade de Países de Língua Portuguesa |
Desde
sábado (17 de julho) que Angola preside, de forma rotativa, a Comunidade de
Países de Língua Portuguesa (CPLP), numa altura em que a Organização comemora
25 anos de existência. Um dos desafios da presidência, confirmam fontes locais,
é a efetivação da mobilidade entre os países membros.
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
Em plena pandemia da Covid-19, Angola assumiu a
presidência rotativa da CPLP com o desejo de ver destacado o pilar económico e
dar continuidade aos esforços conjuntos para tornar realidade a livre
circulação de cidadãos e de bens na Comunidade.
“Somos uma força política e cultural a considerar,
podemos ser também uma força económica relevante se trabalharmos para isso. No
âmbito da busca de mecanismos de financiamento, deixamos aqui o desafio de se
começar a pensar na pertinência e viabilidade, ainda que remota, da criação de
um Banco de Investimentos da CPLP”, afirmou João Lourenço no discurso de
encerramento da cimeira da comunidade lusófona.
O Presidente angolano ao falar sobre o acordo da
mobilidade assinado nesta cimeira disse ser “decisiva para uma maior
aproximação entre os nossos povos, para a cooperação económica, para o
enriquecimento da língua portuguesa e para um maior intercâmbio cultural e
turístico. Isso permitirá que milhões de cidadãos dos nossos Países
beneficiem de forma concreta dos ganhos e vantagens da pertença a uma
Comunidade que se expande por Países de quatro Continentes, com formas próprias
de vida e de expressão cultural e artística”, considerou.
Para António Costa, primeiro-ministro português
presente na cimeira, o acordo de mobilidade vai proporcionar de uma vez por
todas, criar um verdadeiro pilar de cidadania no quadro da CPLP, permitindo
facilitar a circulação entre todos os Estados-membros, assim como o
reconhecimento das formações académicas entre outras facilidades.
E o novo Secretário Executivo da CPLP, o timorense
Zacarias Albano da Costa, disse que o seu mandato de dois anos será, o de
assegurar que toda a atuação da Comunidade seja guiada pelo objetivo de criar
impactos positivos, concretos e duradouros na vida dos cidadãos da CPLP.
A
CPLP realizou a sua Cimeira, em Luanda no dia em que celebrou 25 anos de
existência, e elegeu por dois anos o Chefe de Estado angolano João Lourenço
como presidente da organização.
Fonte: Vatican News
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