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O matrimônio é muito mais estável que a união livre, porque o compromisso de vida une o casal é bem diferente.
A Igreja Católica enfrenta atualmente grandes desafios diante da erosão da figura do casamento em diversas sociedades, sobretudo ocidentais. A proliferação das uniões livres e dos divórcios é uma preocupação atual.
De acordo com estudos sociológicos, “observa-se uma queda muito importante da população que se casa, e um aumento importante das uniões livres. Há alguns países nos quais a situação já se inverteu: há mais uniões livres que casamentos”, afirma Fernando Pliego, pesquisador social em temas como a família.
“Esta é uma realidade muito importante diante de qualquer decisão que a Igreja Católica tomar sobre o casamento e a vida das famílias”, especificou Fernando, com base nas pesquisas internacionais que fundamentam seus estudos.
Os casamentos são mais sólidos
O especialista fez uma distinção entre o casamento e os motivos pelos quais a união livre frequentemente fracassa, e comentou que a proliferação deste tipo de uniões que se está dando atualmente com mais frequência entre os jovens “é um problema para a Igreja Católica e para todo aquele que estiver interessado em fortalecer o vínculo entre homem e mulher”.
O especialista comentou que, no casamento, “as pessoas têm um projeto claro de uma comunidade de ajuda e de amor, de cooperação; então, a expectativa e a esperança são muito fortes; por isso, ele é mais sólido, tem mais clareza e é muito mais estável que a união livre”.
Fernando acrescentou que “o casamento tem força porque tem uma expectativa, sempre e quando falamos de um matrimônio por uma religião – como a Igreja Católica. Os que entram pela união livre se separam muito mais facilmente que os que entram pelo matrimônio”.
O anterior se sustenta em que os matrimônios têm mais expectativas do que envolve um projeto de vida compartilhada, e têm uma comunidade solidária de cooperação, de carinho e de amor. “Então, como têm esta expectativa, a relação é muito mais sólida.”
O pesquisador destacou que “nem toda união livre é igual, e isso permitiria ter três estilos de trabalho com os jovens”.
Ele citou três tipos de união livre: a que é resultado de uma relação casual, sem expectativas nem projetos de futuro. Há outra que considera que é como um teste. E uma terceira na qual os jovens dizem: “Nós não nos casamos agora porque precisamos juntar dinheiro, comprar uma casa…” Nenhuma dessas três tem a força e o nível de comprometimento do casamento.
Fonte: Aleteia
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