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Enquanto 25% das gestações terminam em aborto, apenas 21,1% das uniões registradas foram seladas em cerimônias religiosas.
Aumentam abortos e diminuem casamentos no Reino Unido, conforme dados publicados pelo Office for National Statistics (ONS) referentes ao ano de 2019. Os dados sobre 2020 ainda não foram consolidados. Os aumentos, além do mais, são alarmantes, como observa a porta-voz da organização Right to Life UK, Catherine Robinson:
“É uma tragédia. Cada aborto representa uma falha da nossa sociedade em proteger a vida dos bebês e em prestar apoio total às mulheres grávidas. Essas estatísticas serão piores ainda em relação a 2020 por causa do sistema de aborto domiciliar, que permitiu uma série de abortos ilegais, colocando muitas mulheres em risco”.
O governo britânico, de fato, autorizou as gestantes a realizarem abortos por si próprias, em casa, durante a pandemia. A esse mesmo governo, Catherine Robinson lançou um apelo: “Acabem com este esquema de abortos em casa imediatamente”. A perspectiva de que o governo leve este apelo em conta, porém, parece remota.
Aumentam abortos e diminuem casamentos
Em 2019, nada menos que 25% de todas as gestações, considerando todas as faixas etárias, terminou em aborto. É o porcentual mais alto desde o início dos registros históricos.
Em paralelo ao crescimento dos casos de extermínio de bebês em gestação, decrescem notavelmente os números de matrimônios na Inglaterra e no País de Gales: dos casais que passaram a viver juntos, apenas 21,1% optou por uma cerimônia religiosa de casamento.
Os dados do Office for National Statistics ilustram o tamanho da queda: em 1900, 84,7% das uniões no Reino Unido eram seladas em cerimônias religiosas de matrimônio. O número caiu para 50,4% em 1980 e, de 1992 para cá, o número de casamentos civis supera crescentemente a cada ano o total de casamentos religiosos.
Harry Benson, da Fundação para o Casamento, qualifica este cenário como “desolador” e atribui responsabilidade também às autoridades:
“O governo deveria ter vergonha deste escândalo nacional e transformar em prioridade a inversão dessa tendência”.
Fonte: Aleteia
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