Dom Paulo Cezar | arquibrasília |
Nesta manhã de domingo (29), último domingo do mês vocacional, uma missa campal marcou a festa do co-padroeiro de Brasília, São João Bosco e o retorno da procissão Náutica de Dom Bosco após dez anos, no Lago Paranoá. A missa foi presidida por Dom Paulo Cezar, arcebispo de Brasília e concelebrada por seu auxiliar, Dom José Aparecido, pelo Pe. Natale Vitale – Provincial dos Salesianos; o Pe. Jonh, padres e diáconos convidados.
Em sua homilia, o
arcebispo de Brasília ressaltou que “o sonho representa sempre a percepção de
que Deus olha o seu povo. O sonho de Dom Bosco não é um sonho simplesmente
humano, representa que Deus está olhando por nós. O sonho de Dom Bosco toma
forma através de um outro homem sonhador, Juscelino Kubitschek, que foi capaz
de construir aqui a capital.
Estamos aqui hoje
também sonhando, porque quando deixamos de sonhar, nós perdemos o horizonte do
presente e do futuro. O sonho faz parte da vida de um povo, o sonho faz parte da
vida do ser humano, é preciso sonhar, é preciso sonhar grande.”
É preciso sonhar grande
Celebra São João
Bosco, este sonho que mostra que Deus olha por nós, que Deus tem um grande
projeto para nós, relembra que, nesse tempo histórico em que estamos vivendo
com seus problemas, uma sociedade polarizada, é preciso sonhar. É preciso ter
grandes sonhos. É preciso ter grandes ideais. Uma sociedade quando perde a
capacidade de sonhar, de ter grandes sonhos, ela vai enterrando o seu presente
e minando as suas condições de futuro.
“Que daqui de
Brasília, porque na origem dessa cidade está o sonho, sempre emerjam grandes
sonhos para a vida da nossa sociedade. Grandes sonhos que façam jus
verdadeiramente a grandeza da dignidade humana, da grandeza do ser humano. Que
daqui, saiam grandes sonhos da vida da igreja. Que o nosso tempo seja regado
por grandes sonhos,” conclui Dom Paulo Cezar.
Com o sentimento de
alegria e unidade, o casal Wilson e Gorete Costa, vieram celebrar o santo de
devoção. “Dom Bosco é muito especial para a minha família. Meus filhos só
deslancharam através dos cuidados dos Salesianos de Dom Bosco, na paróquia São
João Bosco, no Núcleo Bandeirante,” explica Gorete.
Para o grupo de
jovens: Luana, Maria Melo, Daniel, Erica Machado, Maria Clara e Elton Soares,
membros do coral da paróquia São João Bosco – Núcleo Bandeirante, “voltar aqui
em plena pandemia está sendo muito gratificante. Sentir a presença do povo
reunido é muito importante, ainda mais neste tempo difícil. Dom Bosco é uma
inspiração muito grande para todos nós.”
PASCOM | Arquidiocese de Brasília |
A festa de São João
Bosco iniciou às 8h, com uma carreata com a imagem do Santo partindo do
Santuário São João Bosco, na 702 Sul, com destino à Ermida Dom Bosco, para a
tradicional missa campal, realizada anualmente.
Por volta de 11h30,
a procissão largou do deck da ermida rumo à Ponte JK, onde o Arcebispo de
Brasília, Dom Paulo Cezar, concedeu dias bençãos: pelas necessidades públicas e
pelos barcos da marinha que completam 10 anos. Após a chegada do Lago Paranoá,
o evento seguiu em carreata até a Paróquia São João Bosco, no Núcleo
Bandeirante, com benção aos motoristas na chegada à igreja Matriz. Às 18h, os
festejos encerraram com missa solene presidida pelo Cardeal Dom Raymundo
Damasceno.
Nas mãos de Dom Paulo – Relíquia de Dom Bosco (Fios de cabelo guardados em um ostensório) |
O evento foi
organizado pela Secretaria de Turismo do DF (Setur), com apoio da Secretaria de
Governo (Segov) e da Arquidiocese de Brasília. A Marinha do Brasil prestou
suporte logístico à comemoração, que contou também com a participação do
Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e da Secretaria do Meio Ambiente (Sema).
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