Foto ilustrativa / Crédito: Pixabay |
REDAÇÃO CENTRAL, 30 ago. 21 / 03:57 pm (ACI).- O padre Eduardo Hayen Cuarón, diretor da revista “Presencia”, da diocese de Ciudad Juárez, no México, falou sobre a importância de um noivado “livre” de sexo e fez reflexões sobre essa dimensão da vida de um casal. Pelo Twitter, o padre mexicano disse que “as pessoas que reservam o sexo para o casamento se divorciam menos. Elas vivem seus anos de solteiro aprendendo a amar de verdade. Se você investir em um bom namoro com exigências altas e livre de sexo, chegará no casamento com o vento a seu favor”, afirmou.
O padre Eduardo também disse que “o sexo tem uma linguagem interna: criar um forte vínculo emocional, trazer novas vidas ao mundo e entregar-se totalmente e para sempre à outra pessoa. O sexo fala uma linguagem e ela se chama ´para sempre`. É a linguagem do casamento”.
O número 2.361 do Catecismo da Igreja Católica afirma que “a sexualidade, mediante a qual o homem e a mulher se dão um ao outro com os atos próprios e exclusivos dos esposos, não é algo de puramente biológico, mas diz respeito à pessoa humana como tal, no que ela tem de mais íntimo. Esta só se realiza de maneira verdadeiramente humana se for parte integrante do amor com o qual homem e mulher se comprometem totalmente um para com o outro até à morte”.
O número 2.363 diz que, “pela união dos esposos, realiza-se o duplo fim do matrimônio: o bem dos próprios esposos e a transmissão da vida. Não podem separar-se estes dois significados ou valores do matrimônio sem alterar a vida espiritual do casal nem comprometer os bens do matrimônio e o futuro da família”.
O padre Eduardo também tuitou afirmando que “o ato conjugal produz, nos esposos, uma hormona chamada oxitocina. Ela funciona como uma super cola emocional que faz com que os cônjuges superem as pequenas moléstias da vida comum e se tornem mais unidos. É uma ajuda que Deus dá aos esposos para permanecerem juntos”.
O sacerdote também explicou que, “quando os noivos mantêm relações sexuais antes do matrimônio, também se produz a oxitocina que os faz querer estar juntos. Isso não lhes permite ver com clareza os defeitos do outro e, muitas vezes, cometem o erro de casar-se com a pessoa errada”.
Nas mulheres, a oxitocina também ocorre durante o parto e amamentação, o que ajuda a formar o vínculo emocional da mãe com o bebê.
O padre Eduardo também citou algumas pesquisas feitas nos Estados Unidos sobre satisfação sexual, revelando que “os casais mais satisfeitos são os que estão casados, e não só isso, mas também os que são muito religiosos e que reservaram o sexo para o casamento. A satisfação não é uma questão de técnicas, mas de contexto”.
O sacerdote também afirmou que “há quem não queira casar-se em um casamento público. Geralmente, é porque não tem a convicção para dizer 'sim' para sempre”. No entanto, considerou que, “se não há casamento e só união livre, a porta dos fundos fica aberta para poder escapar. O casamento protege os esposos”.
O número 2.364 do Catecismo diz que o matrimônio é “uma íntima comunidade de vida e de amor, fundada pelo Criador e por Ele dotada de leis próprias. Esta comunidade é instaurada pela aliança conjugal, ou seja, por um irrevogável consentimento pessoal. Os dois entregam-se, definitiva e totalmente, um ao outro. Doravante, já não são dois, mas uma só carne”.
O número 2.365 se refere à fidelidade e afirma que ela significa “a constância em manter a palavra dada. Deus é fiel. O sacramento do matrimônio introduz o homem e a mulher na fidelidade de Cristo à sua Igreja”.
Fonte: ACI Digital
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