Pe. Zezinho | Facebook |
"Vários deles mudaram de igreja para serem pastores e terem um púlpito".
O pe. Zezinho comentou, em sua rede social, sobre ex-católicos fundadores de novas igrejas. Eis o que ele escreveu:
“Foram muitos! Queriam anunciar Jesus como os padres, mas eram leigos e não tinham suficiente estudo para serem ordenados sacerdotes católicos e dirigir uma comunidade. Alguns foram seminaristas católicos. Outros eram leigos e palestristas de movimentos católicos. Mas queriam mais!
Faziam parte de movimentos onde alguns mestres ensinavam que o Espírito Santo inspira qualquer um que crê nele. Deixavam claro que a Igreja Católica não valorizava os leigos. Achavam a Igreja muito clerical. E na sua diocese, realmente, os líderes leigos não sentiam apoio. Queriam mais!
Eram também chamados pelo Espírito Santo. E por que não ‘ordenados’ por Ele? Então vários deles ou mudaram de igreja para serem pastores e terem um púlpito ou fundaram sua própria Igreja na qual seriam apóstolos, fundadores e bispos. Diziam que Deus os chamara para evangelizar numa nova Igreja. Mas agora seriam pastores e até bispos da sua própria Igreja. Acharam um nome e começaram a chamar novos fiéis para a sua nova Igreja!”.
Ex-católicos fundadores de novas igrejas
O padre prosseguiu:
“A história da fé cristã e o passado não interessava. Nem os dogmas contavam, exceto os próprios da sua nova igreja. Disciplina, sim. Sem isto, sua nova igreja não prosperaria!
Agora eles eram fundadores de uma igreja e não seriam simples leigos. Eram reverendos, apóstolos e bispos. No Brasil há centenas, se não forem milhares. Fundadores de uma nova igreja inspirada em Pentecostes. Romperam com as antigas igrejas e, agora, ‘inspirados pelo Espírito Santo’, pregam sua nova versão da fé em Deus Pai, em Cristo e no Espírito Santo.
Nossa Constituição permite e os outros cristãos históricos discordam, mas respeitam. Dois mil ou quinhentos anos de pregação nada dizem para eles que começaram há quarenta ou vinte ou cinco anos. Argumentam que Jesus começou com apenas doze ou cento e vinte seguidores. Por que não eles? Afinal, eles representam a ‘novidade da fé’. Há milhões de pequenos lugares de leitura da Bíblia e de oração em assembleia que pregam novas igrejas e o ‘novo’ da fé. Agora é a vez deles!
Cristãos ecumênicos os ouvem, mas sabem o que eles pregam. E, como o sábio mestre Gamaliel, dizem: ‘Vamos ver o que serão'”.
Fonte: https://pt.aleteia.org/
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