Guadium Press |
Redação (18/10/2021 15:50, Gaudium Press) O Pew Research Center (PRC) divulgou os resultados da sua mais recente pesquisa sobre a situação religiosa em 198 países e territórios do mundo. Apesar da publicação ter ocorrido este ano, as estatísticas apresentam dados com base em políticas e eventos ocorridos em 2019, antes da pandemia da Covid-19.
O documento, o 12º produzido pelo PRC, revela que os cristãos continuam sendo o grupo religioso mais perseguido ou assediado na maioria dos países do mundo, sendo que nos últimos doze anos, 2019 foi quando se atingiu o maior nível de perseguição religiosa por parte dos governos ou de grupos sociais.
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Cristãos sofrem assédio em 153 países
O estudo analisou a perseguição contra os principais grupos religiosos (cristãos, muçulmanos, judeus, hindus e budistas) além de outras religiões menos conhecidas e pessoas que não possuem nenhuma crença.
No geral, os cristãos se mantiveram sendo o grupo religioso mais perseguido do mundo desde 2007, quando foi publicada a primeira edição deste estudo, sofrendo assédio em 153 países. Houve um considerável aumento na perseguição contra os cristãos, comparados aos números de 15 anos atrás, quando eram perseguidos em apenas 107 países.
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Restrições religiosas e hostilidades contra grupos religiosos
De acordo com o relatório, apesar de ter havido uma diminuição nas hostilidades sociais, que incluem assédio por identidade religiosa de uma pessoa até a violência perpetrada por grupos religiosos ou conflitos sectários e terrorismo, se constatou que restrições em matéria de religião realizadas pelos governos alcançaram o seu ponto mais alto.
Egito, Índia, Paquistão, Nigéria e Rússia apresentam os maiores níveis de restrições religiosas entre os 25 países mais populosos do mundo. Ainda dentro desse grupo, China, Egito, Rússia, Irã e Indonésia alcançaram os níveis mais altos de restrições induzidas pelo governo; enquanto Índia, Paquistão, Bangladesh e Egito chegaram aos níveis mais altos de hostilidades causadas por grupos sociais. (EPC)
Fonte: https://gaudiumpress.org/
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