https://youtu.be/WQt1EJJGACg |
Ela tomou a decisão de fazer um teste de DNA, com a esperança de que o filho fizesse o mesmo.
Já se passaram 33 anos, mas Melanie Pressley tinha esperança no vínculo original que une mãe e filho. Ela se perguntou quantas vezes eles poderiam ter se encontrado em caminhos paralelos, mas indo em direções opostas, sem realmente se encontrar.
Começou com uma certeza: “não” ao aborto
Pressley tinha 18 anos e não tinha certeza sobre o futuro – nem seu próprio futuro, nem muito menos o que ela seria capaz de oferecer à criança que estava carregando no ventre. Um pouco mais de apoio teria sido suficiente? Uma mão estendida?
Pressley era jovem e se sentia sozinha, com um parceiro que sugeriu o aborto como solução para o “problema” que ela estava carregando. No labirinto de estradas que ela poderia ter tomado, ela escolheu a vida.
Ela deu à luz um bebê e decidiu fazer um plano de adoção para ele graças ao apoio de sua família e aos serviços de uma agência de adoção. Era junho de 1988.
Ela entregou seu filho sem lhe dar um nome. Ela disse ao News 5 Cleveland que queria que seus pais adotivos tivessem essa honra. Talvez ela também tenha percebido que já havia dado a ele o que mais importava: o dom da vida e a possibilidade de ter o amor de dois pais (adotivos).
A enfermeira permitiu que ela segurasse seu filho alguns momentos, apesar do protocolo não permitir, e a irmã de Pressley tirou uma foto. Seria uma lembrança à qual ela se agarraria mesmo depois de se casar e ser mãe de outros três filhos. A vida seguiu caminhos inesperados, mas ela sempre manteve esse alento em seu coração.
Trinta e três anos se passaram e essa criança hoje se chama Greg Vossler, e ele sabe que foi adotado desde os 9 ou 10 anos.
Ele nunca quis fazer muitas perguntas: “Ninguém que seja rei ou rainha em alguma terra distante se parece comigo'”, conta ele na entrevista do News 5 Cleveland.
Um dia, tendo se tornado pai, e talvez com coragem recém-descoberta para olhar mais profundamente para seu passado, ele decidiu tentar seguir aquele vínculo que lhe foi deixado. Ele não sabia se tudo se rompera ao longo dos anos, se ainda haveria alguém do outro lado ou se ele seria capaz de encontrar sua história.
Ele comprou um teste genético “23andme”. Foi a mesma marca de teste que Melanie fez dois anos depois, em maio de 2021, quando uma de suas filhas comprou o teste para o aniversário dela.
O caminho
Graças ao banco de dados da empresa, que permite encontrar correspondências de DNA e descobrir sua família e origem étnica, Pressley e Vossler se encontraram. Depois de um contato inicial por mensagem, eles se conheceram e se abraçaram neste verão no hemisfério norte.
“Acredito que estamos ligados um ao outro”, foi a primeira mensagem um pouco hesitante de Melanie. Logo depois, ela foi mais concreta, escrevendo com confiança: “Acredito que sou sua mãe biológica”.
A esposa de Vossler fez a foto deles 33 anos depois.
Nosso corpo é uma memória viva — não apenas de traços somáticos, doenças ou predisposições, mas das escolhas de muitas pessoas. Nosso próprio corpo nos lembra que não somos apenas o resultado de pura sorte, mas uma história intrincada de salvação e amor.
Fonte: https://pt.aleteia.org/
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