Imagem referencial / Crédito: Flickr de Reprodução Assistida (Domínio público) |
REDAÇÃO CENTRAL, 04 nov. 21 / 06:00 am (ACI).- Atualmente, difundiram a posição pró-aborto na qual o nascituro não deve ser considerado um ser humano, caso não seja capaz de sentir dor no ventre materno. Entretanto, a dignidade da pessoa humana não depende de uma capacidade para a dor, mas do direito à vida e da sua dignidade como Filho de Deus.
O ‘National Catholic Register’ recolheu tudo o que a ciência descobriu até agora sobre o que o feto experimenta, através dos sentidos, no útero materno.
1. Angústia
Os fetos com 8 semanas mostram sinais fisiológicos de angústia em resposta a estímulos e, com 20 semanas, são capazes de retroceder ante os fatores estressantes e experimentar um aumento dos hormônios do estresse. A exposição excessiva aos fatores estressantes no útero podem provocar problemas emocionais e comportamentais mais tarde em sua vida.
2. Dor
Um artigo de 2006, publicado no ‘British Medical Journal’ , fez a afirmação sem hesitação de que “é impossível que um feto sinta dor”.
Declarações mais recentes do Royal College of Obstetricians and Gynecologists, o Congresso Norte-Americano de Obstetras e Ginecologistas e outras autoridades reconhecem que os fetos podem experimentar dor pelo menos no terceiro trimestre.
Mesmo antes do terceiro trimestre, a angústia fisiológica e as reações aversivas são evidências de algum tipo de trauma. Talvez não seja uma dor consciente, mas isso não significa que não seja desagradável.
3. Vista e preferências visuais
Há muito tempo sabe-se que os sons do mundo exterior chegam aos bebês ainda no útero, mas é menos conhecido que a luz também pode chegar até eles. A luz suficientemente brilhante passa através da parede abdominal; se for muito brilhante, os bebês se afastarão dela.
Entretanto, nem sempre se estremecem ante a luz e, às vezes, estão mais interessados no que veem do que em outras ocasiões.
Sabemos há algum tempo que os recém-nascidos demostram uma preferência por olhar os rostos em vez de outras coisas. No ano passado, um estudo pioneiro projetou imagens claras através da parede uterina e descobriu que, mesmo antes de nascer, os bebês já preferem as imagens semelhantes as feições do que outro tipo de imagens.
4. Reconhecimento da audição e da linguagem
Há algum tempo, sabe-se que os bebês podem reconhecer as vozes dos familiares (especialmente a voz da mãe, mas também outras que frequentemente ouvem), assim como músicas e cantigas.
Recentemente está sendo mais estudado acerca da aprendizagem de línguas no útero. Os bebês não nascidos não só aprendem a reconhecer palavras especiais e guardam esta lembrança depois do parto, mas também podem diferenciar idiomas familiares e desconhecidos, de maneira que os fonemas e os padrões de fala, por exemplo, da língua chinesa, não serão familiares para um bebê acostumado a ouvir russo e vice-versa.
5. Paladar e olfato dentro do útero
Tudo o que a mãe come ou bebe não chega ao bebê apenas através do cordão umbilical. O que come também afeta o sabor do líquido amniótico que os bebês provam e engolem (eles também lambem a parede uterina e a placenta!).
Quando o líquido amniótico tem um sabor doce, os bebês ingerem mais, uma preferência que começa com 15 ou 16 semanas. Também há afinidades integradas para os sabores salgados, mas, além dessas preferências naturais, os bebês também aprendem sobre o paladar no útero.
Com 21 semanas, os fetos que usam seu sentido do paladar e do alfato podem experimentar sabores complexos.
Fonte: https://www.acidigital.com/
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