Papa no cemitério militar francês de Roma | Vatican News |
Antes da celebração eucarística no Cemitério Militar
Francês de Roma, Francisco se deteve em oração diante de alguns túmulos, sobre
os quais depositou rosas brancas. Diante de um túmulo, afirmou, não havia nem
mesmo o nome do soldado. Mas “no coração de Deus está o nome de todos nós. Esta
é a tragédia da guerra".
Bianca Fraccalvieri – Cidade
do Vaticano
Por todos os mortos, em
especial pelas vítimas da guerra e da violência: o Papa Francisco já havia
anunciado a sua intenção de oração neste Dia de Finados. E assim foi. O
Pontífice deixou o Vaticano para a celebrar a missa no Cemitério Militar
Francês de Roma.
https://media.vaticannews.va/media/audio/s1/2021/11/02/11/136246621_F136246621.mp3
Antes da celebração
eucarística, Francisco se deteve em oração diante de alguns túmulos, sobre os
quais depositou rosas brancas.
Já em sua homilia, a sua
pregação se concentrou sobre dois aspectos: o nosso estar em caminho e a
necessidade de paz.
Missa no Dia de Finados: https://youtu.be/q5m3l2tYTOA
“Todos nós estamos em caminho,
se quisermos fazer algo na vida”, disse o Papa. Não se trata de um passeio nem
de circular por um labirinto. Neste caminhar, passamos diante de fatos
históricos, diante de tantas situações difíceis e diante dos cemitérios. E
Francisco aconselhou: você que passa, pare o passo e pense em seus passos. Todos
nós daremos o último passo. Não se trata de ser trágico, mas é a realidade. “O
importante é que o último passo seja em caminho. Estar a caminho para que o
último passo seja caminhando.”
No coração de
Deus está o nome de todos nós
O segundo aspecto é representado
pelos túmulos. No caso do cemitério francês, as pessoas ali enterradas morreram
na guerra. "Morreram porque foram chamados a defender a pátria, os
valores, os ideais e muitas vezes defender situações políticas tristes e
lamentáveis. São as vítimas da guerra, que consome os filhos da pátria." O
Papa citou algumas localidades da Itália e da França onde houve combates e
mortes durante as Guerras: Anzio, Redipuglia, Piave, Normandia.
Diante de um túmulo,
acrescentou, não havia nem mesmo o nome do soldado. Mas “no coração de Deus
está o nome de todos nós".
“Esta é a tragédia da guerra. Estou certo de que todos os
foram chamados pela pátria a defendê-la estão com o Senhor.”
Mas para o Papa, o importante
agora é estar a caminho lutando suficientemente para que não haja guerras, para
que não existam as economias dos países fortificadas pela indústria das armas.
Assim, a pregação é olhar os túmulos. "Alguns têm nome, outros não. Estes
túmulos são uma mensagem de paz." Uma mensagem para que os fabricantes de
armas deixem de produzi-las.
“Deixo esses dois pensamentos. Você que passa, pense em
seus passos e no último passo: que seja em paz. O segundo pensamento: estes
Túmulos que clamam, gritam ‘paz’.”
Fonte: https://www.vaticannews.va/
Nenhum comentário:
Postar um comentário