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É difícil sorrir e participar das festividades quando sentimos muita falta de alguém que deixou esta vida.
Neste segundo Natal marcado pela pandemia de Covid-19, muitos de nós experimentaremos uma véspera e um dia de Natal diferentes dos anteriores. Pode ser que haja menos membros da família presentes do que em outros anos. Alguns celebrarão o nascimento de Jesus sozinhos ou sem muitos entes queridos, e alguns podem ter perdido alguém recentemente.
Para muitos, a ausência de um ente querido é sentida mais intensamente durante o Natal. Para eles, uma pessoa amada não estará à mesa, quer tenha morrido ou, devido a várias circunstâncias, esteja longe — talvez tenha se mudado para outra cidade ou país, rompido laços familiares, esteja em quarentena ou simplesmente tenha perdido um voo.
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Ausência irremediável
A separação física até pode ser compensada por uma chamada de vídeo. Mas o que podemos fazer quando a ausência é irremediável?
Parece difícil sorrir e participar das festividades quando sentimos muita falta de alguém que deixou esta vida. Nosso coração está partido pela perda de um cônjuge, um pai, um avô… alguém com quem não compartilharemos mais risos ou conversar.
Sentimos como é importante estarmos juntos, mas que “estar juntos” no mesmo espaço físico, compartilhando amor e presença, é precisamente o que não podemos mais fazer com nossos entes queridos falecidos.
A dor da ausência é evidente em muitas famílias, e os psicólogos a chamam de “síndrome da cadeira vazia”. Refere-se àquele espaço vazio que ninguém pode preencher.
Se sentirmos que estamos passando pela “síndrome da cadeira vazia”, isso simplesmente significa que estamos realmente de luto. Então, como podemos lidar com essa dor real que é mais evidente do que nunca no Natal?
Recomendações
Aqui estão algumas ideias que podem nos ajudar a gerenciar a “síndrome da cadeira vazia”:
Não tente encobrir a dor da ausência como se nada tivesse acontecido. Compartilhar a dor e falar sobre o que sentimos por dentro nos ajudará, porque saberemos que somos compreendidos.
Incline-se sobre sua família para superar a perda. A solidão não é uma boa companheira quando leva ao desespero. Não se feche daqueles ao seu redor.
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Reze por quem não está mais conosco. A oração coloca nossa vida nas mãos de Deus, e isso nos dá outra perspectiva. Deus cura nossas feridas. Ele nos conhece melhor do que ninguém e nos ama mais do que todos, e promete conforto àqueles que sofrem. Orar por aqueles que morreram nos lembra que nossa vida não termina com a morte física.
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Faça uma visita ao cemitério. Levar algumas flores ao túmulo de um ente querido e rezar lá por alguns momentos é uma maneira de prestar-lhe homenagem, de mostrar que não o esquecemos.
Na hora do brinde de Natal, nomeie aqueles que não estão mais conosco. Eles ainda estão vivos em nossa memória e nos acompanham do Céu. Honrando-os, os mantemos na história da família. Novos membros se tornam mais integrados à medida que também conhecem aqueles de quem sentimos falta.
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Enfatize o positivo. Reúna-se com quem você puder, faça planos, conte boas histórias sobre quem partiu… O luto, portanto, não estará em desacordo com a alegria do Natal.
Pense nas crianças. Os dias de Natal são muito especiais para as crianças. Pense no que será melhor para elas e deixe que isso influencie sua atitude. Isso te levará a ignorar teu próprio sofrimento e seguir em frente.
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Quando você se sentir desconfortável sorrindo e se divertindo, pense no que a pessoa que faleceu gostaria que você fizesse. Isso lhe dará força.
Concentre-se nos outros: fique ocupado(a) fazendo os outros felizes. Sua família, em primeiro lugar, mas também pessoas para quem o Natal é difícil. É um bom momento para ajudar uma instituição de caridade, visitar a casa de um idoso ou se voluntariar para ajudar os necessitados. Esquecer a nós mesmos e ser generosos nos torna pessoas melhores, e esta é uma boa maneira de honrar aqueles que estão ausentes e curar nossos corações.
Fonte: https://pt.aleteia.org/
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