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segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

DEUS FEITO HOMEM (Parte 1/8)

Apologistas da Fé Católica

DEUS FEITO HOMEM

Como o Mistério da Encarnação fez do Cristianismo uma Religião da Imagem por excelência.

A controvérsia iconoclasta foi o primeiro debate profundo na história da igreja sobre a natureza e função da arte religiosa e a possibilidade de uma estética cristã. Na verdade, como sugeriu o medievalista Gerhart B. Ladner, “𝘥𝘶𝘳𝘢𝘯𝘵𝘦 𝘵𝘰𝘥𝘢 𝘢 𝘐𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘔é𝘥𝘪𝘢 𝘯ã𝘰 𝘰𝘤𝘰𝘳𝘳𝘦𝘶 𝘯𝘰 𝘖𝘤𝘪𝘥𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘯𝘦𝘯𝘩𝘶𝘮𝘢 𝘥𝘪𝘴𝘤𝘶𝘴𝘴ã𝘰 𝘵𝘦ó𝘳𝘪𝘤𝘢 𝘥𝘢𝘴 𝘳𝘦𝘭𝘢çõ𝘦𝘴 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦 𝘳𝘦𝘭𝘪𝘨𝘪ã𝘰 𝘦 𝘢𝘳𝘵𝘦 𝘲𝘶𝘢𝘴𝘦 𝘵ã𝘰 𝘷𝘪𝘨𝘰𝘳𝘰𝘴𝘢 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘢 𝘢𝘱𝘳𝘦𝘴𝘦𝘯𝘵𝘢𝘥𝘢 𝘱𝘦𝘭𝘰𝘴 𝘵𝘦ó𝘭𝘰𝘨𝘰𝘴 𝘨𝘳𝘦𝘨𝘰𝘴”.¹ Essa caracterização é precisa em sua descrição da resposta ocidental à controvérsia bizantina.² Também se aplicaria a ambos os lados da controvérsia bizantina, tanto para os iconoclastas quanto para os iconódulas. Em contraste com a oposição às imagens baseadas numa suposta “espiritualidade da adoração, adesão à lei do Antigo Testamento e repulsa contra as práticas de culto das massas pagãs”, a posição iconoclasta do século VIII “𝘦𝘳𝘢 𝘣𝘢𝘴𝘦𝘢𝘥𝘢 𝘧𝘪𝘳𝘮𝘦𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘦𝘮 𝘢𝘳𝘨𝘶𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘥𝘰𝘶𝘵𝘳𝘪𝘯á𝘳𝘪𝘰𝘴”.³ E quer tenha havido ou não tanto desenvolvimento na posição dos Iconoclastas depois de 815 como alguns estudiosos sugeriram, a firme confiança em argumentos doutrinários continuou a marcar tanto os Iconoclastas quanto os Iconódulas. Entre os últimos, “𝘵𝘢𝘭𝘷𝘦𝘻 𝘰 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘱𝘦𝘯𝘦𝘵𝘳𝘢𝘯𝘵𝘦 foi São Teodoro, o Estudita, que morreu em 826. Essa avaliação de Teodoro se mantém, apesar da caracterização de seu pensamento por Harnack (protestante) como “𝘶𝘮𝘢 𝘪𝘤𝘰𝘯𝘰𝘴𝘰𝘧𝘪𝘢 𝘤𝘰𝘮𝘱𝘰𝘴𝘵𝘢 𝘥𝘦 𝘴𝘶𝘱𝘦𝘳𝘴𝘵𝘪çã𝘰 𝘦 𝘦𝘴𝘤𝘰𝘭𝘢𝘴𝘵𝘪𝘤𝘪𝘴𝘮𝘰”. O mesmo Harnack também manifestou a profundidade de sua hostilidade não apenas à “iconosofia”, mas aos ícones como tais, quando descreveu seu desenvolvimento na arte e no culto cristão como uma prática idólatra que era praticada na Igreja Oriental “𝘢𝘴𝘴𝘪𝘮 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘵𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘴𝘪𝘥𝘰 𝘯𝘰 𝘱𝘢𝘨𝘢𝘯𝘪𝘴𝘮𝘰, 𝘢𝘱𝘦𝘯𝘢𝘴 𝘰 𝘴𝘦𝘯𝘴𝘰 𝘥𝘦 𝘣𝘦𝘭𝘦𝘻𝘢 𝘩𝘢𝘷𝘪𝘢 𝘴𝘪𝘥𝘰 𝘪𝘯𝘷𝘦𝘳𝘵𝘪𝘥𝘰”. A profundidade total dos argumentos doutrinários pode ser entendida apenas se examinarmos o que aconteceu quando a justificativa teórica dos ícones mudou dos argumentos sobre a Tradição para as provas sobre a base cristológica, e daí ao que tem sido chamado de método “escolástico” de argumentação.
Nos estágios iniciais da contenda entre Iconoclastas e Iconódulas sobre a autoridade da Tradição, a massa de evidências explícitas dos primeiros séculos de pensamento e ensino cristão acerca de imagens parecia, sob uma leitura superficial, estar do lado dos Iconoclastas. As defesas patrísticas da fé cristã, primeiro aquelas dirigidas contra o judaísmo e depois as dirigidas ao helenismo, enfatizaram consistentemente a divergência fundamental entre a adoração cristã dada ao Deus invisível e toda forma de idolatria pagã a representações visíveis da divindade. Além disso, eles o fizeram de tal maneira que sua linguagem polêmica agora parecia, pelo menos em uma leitura leviana, aplicar-se ainda mais severamente a qualquer uso cristão da arte representativa no culto do que à prática pagã. Se esse gênero de literatura apologética patrística fosse tomado como a única evidência admissível do testemunho dos padres da igreja, os iconoclastas pareceriam ter razão ao afirmar que era sua postura inflexível contra as imagens, e não a “novidade alarmante” dos porta-vozes do culto de imagens – que fielmente representaram a voz contínua da Tradição cristã autêntica e Ortodoxa.
Mas logo ficou óbvio para todas as partes que a controvérsia não poderia ser confinada a essa classe de evidência tradicional, porque os ataques apologéticos ao culto pagão de imagens não eram tudo o que havia na literatura cristã primitiva. Pois, como o historiador Georges Florovsky observa, “
𝘢 𝘪𝘤𝘰𝘯𝘰𝘤𝘭𝘢𝘴𝘵𝘪𝘢 𝘯ã𝘰 𝘦𝘳𝘢 𝘢𝘱𝘦𝘯𝘢𝘴 𝘶𝘮𝘢 𝘳𝘦𝘫𝘦𝘪o 𝘪𝘯𝘥𝘪𝘴𝘤𝘳𝘪𝘮𝘪𝘯𝘢𝘥𝘢 𝘥𝘦 𝘲𝘶𝘢𝘭𝘲𝘶𝘦𝘳 𝘢𝘳𝘵𝘦𝘧𝘰𝘴𝘴𝘦 𝘦𝘭𝘢 𝘳𝘦𝘭𝘪𝘨𝘪𝘰𝘴𝘢 𝘰𝘶 𝘴𝘦𝘤𝘶𝘭𝘢𝘳 -. 𝘍𝘰𝘪 𝘢𝘯𝘵𝘦𝘴, 𝘶𝘮𝘢 𝘳𝘦𝘴𝘪𝘴𝘵ê𝘯𝘤𝘪𝘢 𝘢 𝘶𝘮 𝘵𝘪𝘱𝘰 𝘦𝘴𝘱𝘦𝘤𝘪𝘢𝘭 𝘥𝘦 𝘢𝘳𝘵𝘦 𝘳𝘦𝘭𝘪𝘨𝘪𝘰𝘴𝘢, … 𝘦 𝘴𝘶𝘢 𝘮𝘢𝘳𝘤𝘢 𝘥𝘪𝘴𝘵𝘪𝘯𝘵𝘪𝘷𝘢 𝘧𝘰𝘪, 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘓𝘰𝘶𝘪𝘴 𝘉𝘳𝘦𝘩𝘪𝘦𝘳 𝘤𝘰𝘭𝘰𝘤𝘰𝘶 𝘳𝘦𝘤𝘦𝘯𝘵𝘦𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 (𝘦𝘮𝘭𝘢 𝘳𝘦𝘤𝘩𝘦𝘳𝘤𝘩𝘦 𝘯𝘢𝘪𝘷𝘦 𝘥𝘦 𝘭𝘢 𝘷𝘦𝘳𝘪𝘵𝘦 𝘩𝘪𝘴𝘵𝘰𝘳𝘪𝘲𝘶𝘦’), 𝘶𝘮𝘢 ê𝘯𝘧𝘢𝘴𝘦 𝘦𝘴𝘱𝘦𝘤𝘪𝘢𝘭 𝘯𝘢 𝘷𝘦𝘳𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘩𝘪𝘴𝘵ó𝘳𝘪𝘤𝘢 (especialmente no que se refere à pessoa de Cristo)”. Quando os pais da igreja estavam diferenciando tão nitidamente entre a adoração autêntica do Deus invisível verdadeiro e a adoração inautêntica dos falsos deuses visíveis, eles o faziam em nome de uma adoração que era dirigida também à pessoa de Jesus Cristo. Já nos séculos II e III, e depois ex professo a partir do século IV, a preocupação central do pensamento cristão era com a legitimidade dessa forma específica de culto. A questão fundamental era, como formulou Harnack: “𝘖 𝘋𝘪𝘷𝘪𝘯𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘢𝘱𝘢𝘳𝘦𝘤𝘦𝘶 𝘯𝘢 𝘵𝘦𝘳𝘳𝘢 𝘦 𝘳𝘦𝘶𝘯𝘪𝘶 𝘰 𝘩𝘰𝘮𝘦𝘮 𝘤𝘰𝘮 𝘋𝘦𝘶𝘴 é 𝘪𝘥ê𝘯𝘵𝘪𝘤𝘰 𝘢𝘰 𝘋𝘪𝘷𝘪𝘯𝘰 𝘴𝘶𝘱𝘳𝘦𝘮𝘰, 𝘲𝘶𝘦 𝘨𝘰𝘷𝘦𝘳𝘯𝘢 𝘰 𝘤é𝘶 𝘦 𝘢 𝘵𝘦𝘳𝘳𝘢, 𝘰𝘶 é 𝘶𝘮 𝘴𝘦𝘮𝘪𝘥𝘦𝘶𝘴?”.¹⁰ Por fim, o desenvolvimento da arte cristã também passou a corresponder a esse desenvolvimento teológico.
A própria Imagem da Virgem está subordinada à Imagem de Cristo; pois foi sobre a questão da legitimidade ou ilegitimidade da representação de Cristo como confinado e “circunscrito [perigraptos]” dentro de uma imagem, seja ele infantil ou adulto, que a questão na controvérsia iconoclástica foi percebida como dependente, inclusive para a importância da disputa sobre a justificativa para fazer imagens cristãs da própria Virgem Maria. Assim, diz São João Damasceno;
«
𝘙𝘦𝘢𝘭𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘩á𝘴-𝘥𝘦 𝘥𝘪𝘻𝘦𝘳-𝘮𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘰 𝘷𝘦𝘳𝘥𝘢𝘥𝘦𝘪𝘳𝘰 𝘊𝘳𝘪𝘴𝘵𝘰 𝘯ã𝘰 𝘱𝘰𝘥𝘦 𝘤𝘪𝘳𝘤𝘶𝘯𝘴𝘤𝘳𝘦𝘷𝘦𝘳-𝘴𝘦, é 𝘮𝘢𝘪𝘰𝘳 𝘲𝘶𝘦 𝘰 𝘱𝘦𝘯𝘴𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰, 𝘪𝘮𝘱𝘢𝘴𝘴í𝘷𝘦𝘭 𝘦 𝘪𝘯𝘤𝘰𝘮𝘱𝘳𝘦𝘦𝘯𝘴í𝘷𝘦𝘭. 𝘌𝘶 𝘱𝘳ó𝘱𝘳𝘪𝘰 𝘵𝘢𝘮𝘣é𝘮 𝘢𝘧𝘪𝘳𝘮𝘰 𝘪𝘴𝘴𝘰. 𝘊𝘰𝘮 𝘦𝘧𝘦𝘪𝘵𝘰, 𝘵𝘢𝘮𝘣é𝘮 𝘦𝘶 𝘢𝘴𝘴𝘪𝘮 𝘤𝘰𝘯𝘧𝘦𝘴𝘴𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘢 𝘥𝘪𝘷𝘪𝘯𝘥𝘢𝘥𝘦 é 𝘪𝘯𝘤𝘪𝘳𝘤𝘶𝘯𝘴𝘤𝘳𝘪𝘵𝘢, 𝘮𝘢𝘪𝘰𝘳 𝘲𝘶𝘦 𝘰 𝘱𝘦𝘯𝘴𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰, 𝘪𝘮𝘱𝘢𝘴𝘴í𝘷𝘦𝘭. 𝘛𝘰𝘥𝘢𝘷𝘪𝘢 𝘢 𝘤𝘢𝘳𝘯𝘦 𝘱𝘰𝘥𝘦 𝘤𝘪𝘳𝘤𝘶𝘯𝘴𝘤𝘳𝘦𝘷𝘦𝘳-𝘴𝘦, 𝘵𝘢𝘭 𝘲𝘶𝘢𝘭 𝘢𝘱𝘢𝘳𝘦𝘤𝘦𝘶 𝘯𝘢 𝘵𝘦𝘳𝘳𝘢, 𝘤𝘰𝘮 𝘢𝘲𝘶𝘦𝘭𝘢𝘴 𝘮𝘢𝘳𝘤𝘢𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘭𝘢 𝘴𝘰𝘧𝘳𝘦𝘶. 𝘔𝘢𝘴 𝘵𝘶 𝘥𝘪𝘳-𝘮𝘦𝘴 𝘥𝘦 𝘯𝘰𝘷𝘰: “𝘚𝘦𝘳á 𝘲𝘶𝘦 𝘢 𝘴𝘦𝘨𝘶𝘪𝘳 𝘫á 𝘷𝘢𝘪𝘴 𝘴𝘦𝘱𝘢𝘳𝘢𝘳 𝘢 𝘤𝘢𝘳𝘯𝘦 𝘥𝘢 𝘥𝘪𝘷𝘪𝘯𝘥𝘢𝘥𝘦?” 𝘋𝘦𝘶𝘴 𝘮𝘦 𝘭𝘪𝘷𝘳𝘦! 𝘕𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘦𝘭𝘢𝘴 𝘧𝘰𝘳𝘢𝘮 𝘴𝘦𝘱𝘢𝘳𝘢𝘥𝘢𝘴 𝘶𝘮𝘢 𝘥𝘢 𝘰𝘶𝘵𝘳𝘢, 𝘯𝘦𝘮 𝘯𝘰 𝘷𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦 𝘮𝘢𝘵𝘦𝘳𝘯𝘰, 𝘯𝘦𝘮 𝘯𝘰 𝘣𝘢𝘱𝘵𝘪𝘴𝘮𝘰, 𝘯𝘦𝘮 𝘯𝘢 𝘤𝘳𝘶𝘻, 𝘯𝘦𝘮 𝘯𝘰𝘴 𝘪𝘯𝘧𝘦𝘳𝘯𝘰𝘴. 𝘌 𝘵𝘶 𝘱𝘦𝘳𝘨𝘶𝘯𝘵𝘢𝘳-𝘮𝘦𝘴: “𝘚𝘦 𝘢 𝘤𝘢𝘳𝘯𝘦 𝘦 𝘢 𝘥𝘪𝘷𝘪𝘯𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘯𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘧𝘰𝘳𝘢𝘮 𝘴𝘦𝘱𝘢𝘳𝘢𝘥𝘢𝘴, 𝘤𝘰𝘮𝘰 é 𝘲𝘶𝘦 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘴 𝘤𝘪𝘳𝘤𝘶𝘯𝘴𝘤𝘳𝘦𝘷𝘦𝘳 𝘴𝘰𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘢 𝘤𝘢𝘳𝘯𝘦?” 𝘚𝘶𝘣𝘮𝘦𝘵𝘰-𝘵𝘦 𝘢 𝘮𝘪𝘮, ó 𝘩𝘦𝘳𝘦𝘨𝘦. 𝘘𝘶𝘦𝘮 é 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘶𝘨𝘰𝘶 𝘰 𝘭𝘦𝘪𝘵𝘦 𝘥𝘢𝘲𝘶𝘦𝘭𝘢 𝘲𝘶𝘦 é 𝘔ã𝘦 𝘦 𝘝𝘪𝘳𝘨𝘦𝘮? 𝘕ã𝘰 𝘧𝘰𝘪 𝘢 𝘤𝘢𝘳𝘯𝘦? 𝘘𝘶𝘦𝘮 é 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦 𝘢𝘱𝘳𝘦𝘴𝘦𝘯𝘵𝘰𝘶 𝘯𝘶 𝘯𝘰 𝘑𝘰𝘳𝘥ã𝘰? 𝘕ã𝘰 𝘧𝘰𝘪 𝘢 𝘤𝘢𝘳𝘯𝘦? 𝘘𝘶𝘦𝘮 é 𝘲𝘶𝘦 𝘤𝘰𝘮𝘦𝘶? 𝘘𝘶𝘦𝘮 é 𝘲𝘶𝘦 𝘣𝘦𝘣𝘦𝘶? 𝘘𝘶𝘦𝘮 é 𝘲𝘶𝘦 𝘤𝘢𝘮𝘪𝘯𝘩𝘰𝘶? 𝘘𝘶𝘦𝘮 𝘦𝘴𝘵𝘦𝘯𝘥𝘦𝘶 𝘰𝘴 𝘣𝘳𝘢ç𝘰𝘴 𝘯𝘢 𝘤𝘳𝘶𝘻? 𝘘𝘶𝘦𝘮 é 𝘲𝘶𝘦 𝘧𝘰𝘪 𝘤𝘰𝘭𝘰𝘤𝘢𝘥𝘰 𝘯𝘰 𝘴𝘦𝘱𝘶𝘭𝘤𝘳𝘰? 𝘕ã𝘰 𝘧𝘰𝘪 𝘢 𝘤𝘢𝘳𝘯𝘦? 𝘛𝘰𝘥𝘢𝘴 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘴 𝘤𝘰𝘪𝘴𝘢𝘴 𝘧𝘰𝘳𝘢𝘮 𝘳𝘦𝘢𝘭𝘪𝘻𝘢𝘥𝘢𝘴 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘤𝘢𝘳𝘯𝘦 𝘦, 𝘵𝘰𝘥𝘢𝘷𝘪𝘢, 𝘦𝘭𝘢 𝘯𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘦𝘷𝘦 𝘴𝘦𝘱𝘢𝘳𝘢𝘥𝘢 𝘥𝘢 𝘥𝘪𝘷𝘪𝘯𝘥𝘢𝘥𝘦».
– “Adv. Constantinum cabalinum.”, 4 (PG 95,317).

NOTAS

[1]. Gerhart B. Ladner, “Der Bilderstreit und die Kunst-Lehren der byzantinischen und abendlandischen Theologie.” Zeitschriftfiir Kirchengeschichte” 50 (1931), página 14
[2]. Hubert Bastgen, “Das Capitulare Karls cl. Gr. i.iber die Bilder oder die sogenannten Libri Carolini.” Neues Archiv der Gesellschaftfur i:iltere deutsche Geschichtskunde 35 (19rr):631-66; 36 (1912):13-51, 453-533. Embora Bastgen deva ser revisado à luz de pesquisas mais recentes, ele permanece um resumo útil das reações ocidentais.
[3]. Ernst Kitzinger, “The Cult of lmages before Iconoclasm”. Dumbarton Oak Papers 7 (1954), página 133.
[4]. Ver a discussão em “Kirche und theologische Literatur im byzantinischen Reich. Munich”: C. H. Beck’sche Verlagsbuchhandlung”, 1959, de Hans-Georg Beck, página 303.
[5]. Karl Krumbacher, “Geschichte der byzantinischen Litteratur van Justinian bis zum Ende des ostromischen Reiches” (527-1453). 2 ed. Edição de Albert Ehrhard e Heinrich Gelzer. Munich: C.H. Beck’sche Verlagsbuchhandlung, 1897. Página 150.
[6]. Adolf von Harnack. “History of dogma”, volumes 4 e 5, 1961, New York, Dove Publications, página 329.
[7]. Adolf von Harnack, “History of Dogma”, volume 4, 1898, Williams & Norgate, página 319.
[8]. Alexander Alexandrovich Vasiliev, “History of the Byzantine Empire”, 324-1453, 2 vols 2 ed madison; university of wisconsin press, 1958, página 189.
[9]. Georges Florovsky, “Collected Works”, vol 2, Belmont, Mass.: Nordland, 1972, página 115.
[10]. Adolf von Harnack, “Dogmengeschichte”, 4 edição, Tübingen: J. C. B. Mohr (Paul Siebeck), 1905, página 192

Fonte: https://apologistasdafecatolica.wordpress.com/

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF