Dia Mundial de Combate à AIDS | CNBB |
Com a temática “Zero discriminação, zero
infecções e zero mortes”, em sintonia com Estratégia Global da
UNAIDS, a Pastoral da Pastoral da Aids, vinculada à Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB), celebra nesta quarta-feira, 1º de dezembro, o Dia
Mundial de Luta contra a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). A data
é um momento oportuno para o estabelecimento de redes e parcerias entre
organizações de luta contra a aids e os serviços públicos.
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a data
constitui uma oportunidade para apoiar as pessoas envolvidas na luta contra o
HIV e melhorar a compreensão do vírus como um problema de saúde pública global.
A Pastoral também se engaja nestes movimentos para defender os direitos
das pessoas que vivem com HIV e promover a difusão de informações de prevenção.
Além disso, a data serve para reforçar a solidariedade e a compaixão com as
pessoas vivendo com HIV/Aids.
CNBB |
Para celebrar o Dia Mundial de Luta contra a Aids,
o bispo de Friburgo (RJ) e referencial para a Pastoral da Aids, dom Luiz
Antônio Ricci, presidirá a Santa Missa, às 19h, diretamente da Basílica
Santuário Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro do Norte (CE) – Regional
Nordeste 1 da CNBB, com transmissão ao vivo pelas redes sociais da Pastoral (Youtube e Facebook) e pela TV Web Mãe das
Dores. A celebração também será retransmitida pelas redes
sociais da CNBB: Youtube e Facebook.
Já no sábado, dia 4 de novembro, às 18h, o assessor
eclesiástico nacional da pastoral, padre Antônio Peroni Filho, vai presidir a
Santa Missa na Paróquia São Pedro de Jacaraípe, em Vitória (ES), com
transmissão ao vivo pelas redes sociais da Pastoral (Youtube e Facebook).
A Pastoral da Aids tem se somado ao esforço de
organizações da sociedade e do governo brasileiro na mobilização para realizar
ações de conscientização, prevenção e autocuidado e luta contra estigma e
preconceito em relação ao HIV.
O tema que norteia a campanha deste ano se une à
estratégia global de Aids 2021-2026, que pretende reduzir as desigualdades
sociais para acabar com a Aids até 2030, priorizando as pessoas que ainda não
têm acesso a serviços públicos de HIV ou os têm de forma precária e desigual.
“É tempo de “zerar” …Significa é tempo de acolher, de estar próximo, de
acompanhar, especialmente aquelas pessoas que se encontram em situação de
vulnerabilidade e risco. É tempo de somarmos esforços para a prevenção e para o
tratamento, evitando dessa forma que mais vidas se percam”, destaca a Pastoral.
CNBB |
De acordo o UNAIDS Brasil (Programa Conjunto das
Nações Unidas sobre HIV/AIDS), quarenta anos depois da notificação dos
primeiros casos de AIDS, novos dados do UNAIDS mostram que dezenas de
países atingiram ou ultrapassaram as metas determinadas na Assembleia Geral das
Nações Unidas (ONU) em 2016—o que mostra que as metas não eram apenas ousadas,
mas também alcançáveis.
O novo relatório mostra que os países com leis e políticas
progressistas e sistemas de saúde fortes e inclusivos têm tido os melhores
resultados na resposta ao HIV. “Nesses países, as pessoas que
vivem com e são afetadas pelo HIV têm mais probabilidades de ter acesso a
serviços de HIV eficazes, incluindo testes de HIV, profilaxia pré-exposição
(PrEp), medicamento que previne o HIV, redução de danos, dispensação multimês
de medicamentos para HIV, além de acompanhamento e cuidados consistentes e de
qualidade”, destaca o documento.
Ainda segundo o relatório, globalmente o número de
pessoas em tratamento mais do que triplicou desde 2010. Em 2020, 27,4 milhões
dos 37,6 milhões de pessoas vivendo com o HIV estavam em tratamento, contra
apenas 7,8 milhões em 2010. Estima-se que a implementação de um tratamento acessível
e de qualidade tenha evitado 16,2 milhões de mortes relacionadas à AIDS desde
2001.
“As mortes diminuíram em grande parte devido à terapia
antirretroviral. As mortes relacionadas à AIDS diminuíram 43% desde 2010,
chegando a 690 mil em 2020. Também foram registrados progressos na redução de
novas infecções por HIV, mas esse progresso tem sido mais lento—a redução foi
de 30% desde 2010, com 1,5 milhões de pessoas recentemente infectadas pelo HIV
em 2020, em comparação com 2,1 milhões em 2010”, aponta o documento.
A Pastoral da Aids, em sintonia com o chamamento do
Papa Francisco e da CNBB, reforça o compromisso do cuidado com a vida (bem
maior), com os Direitos Humanos, com políticas públicas equitativas e
igualitárias. Aproveitando o Dia Mundial de Luta contra a Aids, enfatizamos o
enfrentamento da epidemia do HIV e Aids como uma forma concreta deste
compromisso da Igreja.
Dezembro Vermelho
O Dezembro Vermelho surgiu em 1987, quando a ONU
criou esta campanha e, em 1991, a fitinha vermelha surgiu com artistas de Nova
York, para lembrar a luta contra o HIV e transmitir compreensão, solidariedade
e apoio a quem vive com o vírus. No Brasil, o projeto foi adotado em 1988, pelo
Ministério da Saúde, segundo a Agência Aids.
Com informações UNAIDS e OPAS
Acompanhe aqui a transmissão da Missa: TV Web Mãe das Dores
Fonte: https://www.cnbb.org.br/
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