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Entenda a origem do termo que se refere à Maria, Mãe de Deus.
A palavra “Theotokos” tem origem grega e quer dizer “aquela que deu à luz, a parturiente, a genitora de Deus”. É, portanto, a expressão que a Igreja encontrou para se referir à Maria, Mãe de Deus e todo o mistério de sua maternidade.
De fato, desde o princípio, a Igreja buscava uma palavra para se referir à Bem-Aventurada Virgem Maria e o seu grandioso papel na história da salvação.
A origem do termo
Já no século V, foi aberto o debate durante o Conselho Ecumênico na cidade de Éfeso. Depois de várias argumentações, ficou decidido que “Theotokos” era o termo ideal para se referir à Maria, Mãe de Deus.
Assim, a escolha pelo título de “Theotokos” foi um ponto crucial na história da Igreja. O título, de fato, evidenciava a crença da Igreja em Jesus Cristo e dava uma confirmação adicional sobre a natureza da encarnação de Cristo, bem como o papel da Virgem Maria e do Espírito Santo.
O que diz o Catecismo
O Catecismo da Igreja Católica confirma a maternidade divina de Maria e faz referência ao termo “Theotokos”:
Chamada nos evangelhos «a Mãe de Jesus» (Jo 2, 1; 19, 25)(150), Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito Santo e desde antes do nascimento do seu Filho, como «a Mãe do meu Senhor» (Lc 1, 43). Com efeito, Aquele que Ela concebeu como homem por obra do Espírito Santo, e que Se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne, não é outro senão o Filho eterno do Pai, a segunda pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é, verdadeiramente, Mãe de Deus («Theotokos») .
(CIC 495)
A festa de Maria Mãe de Deus
A festa de Maria Mãe de Deus nem sempre foi celebrada no primeiro dia do ano civil. O Papa Pio XI, em 1931, estabeleceu a festa da Divina Maternidade de Maria em 11 de outubro.
Foi no Concílio Vaticano II que a data foi transferida para 1º de janeiro, levando o nome de Solenidade de Maria, Mãe de Deus.
Fonte: https://pt.aleteia.org/
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