créditos da foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press |
“A fé nos faz perceber que há uma presença maior que nos acompanha na
história, que é a presença de Deus” – Arcebispo de Brasília fala ao Correio
Braziliense
Em entrevista para o jornal Correio Braziliense, em uma série de
reportagens sobre os olhares dos líderes religiosos para 2022, Dom Paulo Cezar
Costa, Arcebispo de Brasília, fala sobre as perspectivas da Igreja Católica na
Capital Federal, os impactos da pandemia na vida espiritual do povo e, também,
as ações pastorais que se pensa para o próximo ano. Abaixo, alguns trechos da
entrevista com Dom Paulo Cezar.
Sobre o papel da fé nos tempos difíceis
“Para nós, católicos, a religião nos conduz à
experiência da fé. A fé nos faz perceber que há uma presença maior que nos
acompanha na história, que é a presença de Deus. E que, mesmo nos momentos de
crise, não estamos sozinhos. Por isso, a fé, a religião, nos traz esperança,
nos faz olhar para os problemas de uma forma aberta. A fé sempre nos
projeta no caminho da esperança.”
A prática do bem: as obras da fé
“É claro que a religião deve sempre conduzir as
pessoas à prática do bem, de valores. Nós falávamos de uma sociedade
polarizada, em que o grande perigo é sempre a outra pessoa. E a religião nos
aponta sempre ao caminho da irmandade, da prática do bem, da solidariedade.
Deve criar entre nós correntes de solidariedade. Numa sociedade com tantas
pessoas necessitadas, devemos ser solidários e fazer com que o outro seja um
irmão ou uma irmã que tenho obrigação de socorrer, de ir ao encontro, de
auxiliá-lo. De ser dom de amor para ele.”
O que a Igreja Católica em Brasília planeja para o
próximo ano
“Dentro da comunidade Católica, terminamos de
montar um Plano Arquidiocesano Pastoral, quer dizer, um plano que deve nortear
a vida da nossa arquidiocese. A gente espera que a vida da comunidade seja
retomada, as atividades, a catequese, as diversas pastorais e os movimentos.
Esse plano pastoral está centrado na palavra de Deus, com o intuito de que essa
palavra, a Bíblia, esteja cada vez mais na vida das pessoas. Que as pessoas
meditem, que elas percebam a importância da palavra de Deus em sua vida e
caminhada.”
A dimensão social na vida da Igreja
“É claro que esperamos que a Igreja Católica
continue, cada vez mais, atuando na dimensão social da fé, que a gente continue
criando redes de solidariedade, assistindo os pobres e necessitados. Que ela vá
ao encontro daquilo que o Papa Francisco chama de periferias urbanas e
existenciais, onde estão os necessitados. Que seja dom de amor e presença na
vida dessas pessoas.”
Projetos conversados com o Santo Padre
“Pretendemos, ainda, ir além. Tem paróquias em que
acontecem feiras de solidariedade, por exemplo. Então, pretendemos criar, cada
vez mais, projetos de auxílio às pessoas desempregadas, de forma que possam
começar empreendimentos e que possamos dar auxílio para que sejam levados
adiante. Temos projetos interessantes, e tenho o intuito de criar um banco de
solidariedade, projeto que já foi conversado com o Papa. Agora, estamos
correndo atrás de fundos. Espero que a comunidade Católica viva bem a sua fé e
testemunhe beleza no mundo e na sociedade hoje.”
Para conferir a entrevista completa clique aqui
Com Informações do Jornal Correio Braziliense / Ana Maria Pol
Fonte: https://arqbrasilia.com.br/
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