Audiência Geral, Papa Francisco | Guadium Press |
Cidade do Vaticano (02/02/2022 12:35, Gaudium Press) Na Audiência Geral desta quarta-feira, 2 de fevereiro, o Papa Francisco seguiu o tema “São José e a Comunhão dos Santos”, concentrando-se neste importante artigo de Fé “que pode enriquecer a nossa vida cristã e também moldar da melhor maneira a nossa relação com os santos e com os nossos entes queridos falecidos”.
O Pontífice alertou que nossa confiança só tem valor em relação a Cristo, mesmo que confiemos na intercessão de um santo ou de Nossa Senhora. Esse vínculo que nos une a Ele é a Comunhão dos Santos. “Não são os santos que fazem milagres, mas apenas a graça de Deus que atua através deles. Os milagres são feitos por Deus, pela graça de Deus que age através de uma pessoa santa, uma pessoa justa”, assegurou.
Todos os Santos | Guadium Press |
A Comunhão dos Santos
Em seguida, questionando-se sobre o significado da Comunhão dos Santos, Francisco afirmou que ela é a Igreja. “A nossa santidade é o fruto do amor de Deus manifestado em Cristo, que nos santifica amando-nos na nossa miséria e salvando-nos dela. Graças a Ele formamos sempre um só corpo, diz São Paulo, no qual Jesus é a cabeça e nós somos os membros”, explicou.
O Santo Padre ressaltou ainda que estamos todos num só corpo, em comunhão. “Neste sentido, o pecado de uma pessoa atinge sempre a todos, e o amor de cada pessoa atinge a todos. Em virtude da comunhão dos santos, desta união, cada membro da Igreja está ligado a mim de uma forma profunda, e este vínculo é tão forte que não pode ser interrompido nem mesmo pela morte. A comunhão dos santos mantém unida a comunidade de fiéis na terra e no Céu”.
A devoção aos Santos
Em seguida, ensinou que os santos são amigos com quem estabelecemos relações de amizade. “Aquilo que chamamos devoção a um santo, é na verdade uma forma de expressar o amor a partir deste mesmo vínculo que nos une. Todos sabemos que podemos sempre recorrer a um amigo, especialmente quando estamos em dificuldade e precisamos de ajuda”.
Francisco frisou que “graças à comunhão dos Santos nos sentimos próximos dos Santos e Santas que são nossos padroeiros. Esta é a confiança que nos deve animar sempre a recorrer a eles em momentos decisivos de nossa vida”.
“A devoção aos Santos não é uma coisa mágica, não é uma superstição. É simplesmente falar com um irmão, uma irmã que está diante de Deus, que viveu uma vida justa, uma vida santa, uma vida modelo, e agora está diante de Deus. Eu falo com este irmão, com esta irmã e peço sua intercessão pelas necessidades que tenho”, concluiu. (EPC)
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