Refugiados chegam à estação de trem de Lviv, na Ucrânia | Vatican News |
Mais um apelo: Francisco não poupa palavras para condenar
o massacre de civis indefesos vítimas da guerra na Ucrânia. "Diante da
barbárie da matança de crianças, de inocentes e de civis indefesos não existem
razões estratégicas plausíveis", afirmou.
Vatican News
Com voz e mãos firmes, o Papa
foi contundente ao pedir, mais uma vez, o fim imediato da guerra na Ucrânia ao
final da oração mariana do Angelus deste domingo (13/03):
https://media.vaticannews.va/media/audio/s1/2022/03/13/14/136472157_F136472157.mp3
"Acabamos de rezar para
Nossa Senhora. Esta semana, a cidade que leva seu nome, Mariupol, se tornou uma
cidade mártir da guerra desoladora que está devastando a Ucrânia. Diante da
barbárie da matança de crianças, de inocentes e de civis indefesos não existem
razões estratégicas plausíveis: deve-se somente cessar a inaceitável agressão
armada, antes que reduza as cidades em cemitérios."
"Com dor no coração, uno
a minha voz àquela das pessoas comuns, que imploram o fim da guerra. Em nome de
Deus, se ouça o grito de quem sofre e se ponha fim aos bombardeios e aos
ataques! Invista-se real e decididamente na negociação, e os corredores
humanitários sejam efetivos e seguros."
“Em nome de Deus, eu peço: parem este massacre!”
Deus é só Deus
da paz, não da guerra
O Papa pediu também um maior esforço
para acolher os quem foge da guerra e que os fiéis intensifiquem as orações:
Gostaria ainda, mais uma vez,
exortar ao acolhimento dos muitos refugiados, nos quais Cristo está presente, e
agradecer pela grande rede de solidariedade que se formou. Peço a todas as
comunidades diocesanas e religiosas que aumentem os momentos de oração pela
paz. Aumentar os momentos de oração pela paz. Deus é só Deus da paz, não é Deus
da guerra, e quem apoia a violência profana o seu nome. Vamos agora rezar em
silêncio por quem sofre e para que Deus converta os corações a uma firme
vontade de paz."
O Pontífice está acompanhando de perto tudo o que está
acontecendo na Ucrânia. A seu pedido, esta semana dois cardeais, Konrad
Krajewski e Michael Czerny, estiveram entre os refugiados na Polônia e na
Hungria para levar a solidariedade do Papa e ajudas materiais. O esmoleiro,
card. Krajewski, inclusive conseguiu ir até Lviv, cidade que os russos
bombardearam nas últimas horas. Na frente diplomática o secretário de Estado,
Pietro Parolin, conversou no decorrer da semana com o ministro das relações
exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, para pedir o fim imediato dos bombardeiros
e oferecendo a mediação da Santa Sé.
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